Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Bruno diz que Eliza “está viva em São Paulo”

Jogador e seu funcionário Macarrão, principais acusados pelo crime, deixam fórum de Esmeraldas, em Minas, dando declarações polêmicas sobre o caso

Por Andréa Silva, de Esmeraldas (MG)
26 out 2010, 17h43

Durante a investigação sobre a morte da jovem Eliza Samudio, o advogado do goleiro Bruno Fernandes de Souza, principal acusado pelo crime, causou polêmica em repetidas afirmações de que, como não havia corpo, não havia homicídio. Na tarde desta terça-feira, no Fórum de Esmeraldas – município onde o jogador tem um sítio e onde a vítima teria ficado em cativeiro – foi a vez de o atleta insinuar que a morte simplesmente não ocorreu. “Eliza está viva em São Paulo. Está acabando com minha vida e estou sofrendo muito por isso”, disse, ao deixar a audiência.

Outro acusado do crime, o amigo e braço-direito do jogador, Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, também deu declarações que tentam desmentir o crime. “Ela sempre falava que queria acabar com a vida do Bruno. Agora, acabou com a vida de todo mundo. Ninguém matou a Eliza”, afirmou Macarrão, que é acusado pelo Ministério Público e pela polícia mineira de ter conduzido Eliza para a morte e de tê-la aplicado chutes, quando agonizava no chão, depois de ser estrangulada pelo ex-policial Marcos Aparecido dos Santos – que, segundo a denúncia, foi contratado para matar Eliza.

O goleiro afirmou ainda que tem esperança de voltar a jogar futebol. E disse acreditar “na Justiça de Deus”. “A Justiça dos homens pode não funcionar, mas a de Deus não falha”, afirmou.

Os nove acusados pelo crime foram levados na tarde desta terça-feira para o Fórum de Esmeraldas, para a oitava audiência do caso na Justiça. Além de Bruno, Macarrão e de Marcos Aparecido, estiveram no Fórum o primo do jogador, Sérgio Rosa Sales, Elenilson Vitor da Silva, Flávio Caetano de Araujo, Wemerson Marques de Souza, Dayanne de Souza (ex-mulher do goleiro), Fernanda de Castro, ex-amante do goleiro, acusada de participar do transporte da vítima do Rio até Minas e de ser cúmplice do seqüestro.

Figura sempre polêmica, o advogado Ércio Quaresma não compareceu, alegando motivos de saúde. O defensor do grupo evitou, assim, a exposição no momento em que há acusações de que ele teria feito ameaças à família do jogador e a sua atual noiva, a dentista carioca Ingrid Oliveira.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.