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Briga de presos em cadeia do Ceará deixa 10 mortos

Presidente do Conselho Penitenciário do estado diz que conflito é decorrente da chacina do último sábado em Fortaleza, quando catorze pessoas foram mortas

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 29 jan 2018, 15h15 - Publicado em 29 jan 2018, 15h00

Dez presos foram mortos na manhã desta segunda-feira (29) durante uma rebelião na cadeia pública de Itapajé (CE), a 125 quilômetros de Fortaleza, no Ceará. O motim começou por volta das 8h30 (horário local), de acordo com a Polícia Militar (PM), opondo detentos de facções rivais.

De acordo com o presidente do Conselho Penitenciário do Estado do Ceará (Copen), Cláudio Justa, o conflito teria ligação com a chacina ocorrida no sábado, na capital, quando catorze pessoas foram mortas a tiros numa casa de forró, no bairro Cajazeiras.

De acordo com Justa, a rebelião desta segunda já foi controlada. Para tanto, foi preciso pedir reforço policial às cidades vizinhas, como Irauçuba, Uruburetama, Umirim e Itapipoca.

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) ainda não se manifestou sobre o assunto. Apenas confirmou que houve o conflito, mas ainda não revelou o número de mortos e feridos.

Na noite deste domingo, a situação da Segurança Pública no Ceará foi motivo de troca de críticas públicas entre o governador, Camilo Santana (PT), e o governo federal, representado pelo ministro da Justiça Torquato Jardim. Após uma reunião com entidades do sistema de Justiça, Santana cobrou “ações mais efetivas do governo federal em relação ao crime organizado e ao tráfico de drogas” e atribuiu à ineficácia do governo federal os problemas que o Ceará enfrenta com facções criminosas.

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Em resposta, Torquato alfinetou o petista, dizendo que a União faz seu papel “ainda que os governantes não solicitem apoio por razões eminentemente políticas” e ofereceu ajuda do governo federal, através da criação de uma força-tarefa para “subsidiar a segurança do Estado de Ceará com investigação e informações de inteligência”.

Por enquanto deve ficar nisso: o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB), afirmou que o governo vai dar “apoio”, mas não se engajará em “uma ação direta” neste momento.

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