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Brasil e Portugal anunciam atrações de evento conjunto

Por Da Redação
17 jul 2012, 18h01

Por Roberta Pennafort

Rio de Janeiro – De um lado do Atlântico, a sexta economia mundial, em processo de desenvolvimento econômico e social e com 192 milhões de habitantes; do outro, um país menor do que o estado de Santa Catarina, em crise, a quem devemos o idioma e a herança cultural. Brasil e Portugal anunciaram nesta terça-feira parte da programação conjunta, em áreas como a cultura, a economia e a ciência, que marcará o período de setembro próximo a junho de 2013. Uma diferença fundamental: enquanto o governo brasileiro investirá cerca de R$ 14 milhões, o português contará apenas com patrocinadores privados.

O Ano de Portugal no Brasil e o do Brasil em Portugal são concomitantes e compreendem as datas nacionais dos dois países. Foram firmados em 2010, quando Portugal já estava com as contas no negativo. “A crise abre oportunidades. Vamos trazer pequenas e médias empresas para o Brasil, que é uma potência. O governo entra só com o apoio institucional”, disse o comissário-geral português, Miguel Horta e Costa, ao divulgar atrações como a vinda de chefs de cozinha portugueses, shows da cantora Mariza, exposições contemporâneas (Vasco Araújo, Rui Chafes) e publicação de dez novos nomes de sua literatura aqui.

“É claro que a crise atrapalha. A situação deles piorou, então é um novo desafio, que exige criatividade para mostrar que a produção artística e cultural pode ajudar num momento desses”, ponderou o presidente da Fundação Nacional das Artes (Funarte), Antonio Grassi, comissário brasileiro. O Brasil poderá vir a ajudar produções portuguesas a viajar por nosso país, dadas suas dimensões, mas não irá patrociná-las. Já as despesas dos artistas brasileiros serão inteiramente custeadas, pelo governo ou empresas, que podem se utilizar da Lei Rouanet, de incentivo fiscal. Os ingressos deverão ser baratos.

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A divulgação foi no Consulado Geral de Portugal e contou com a presença de artistas cuja viagem já está acertada: Bibi Ferreira, representantes dos espetáculos teatrais “Sassaricando” e “O Filho Eterno”, a coreógrafa Deborah Colker, entre outros. Na área de música, o Brasil levará cerca de 200 atrações, entre jovens cantores e medalhões como Martinho da Vila, Milton Nascimento e Ney Matogrosso, além de cantores-símbolo de diferentes regiões.

Projetos podem ser enviados para a Funarte até o ano que vem. Ao menos pelo que foi apresentado nesta terça-feira, a programação brasileira deverá ser mais extensa e variada, e ocupará instituições e praças de Lisboa e mais cinco cidades. A intenção é incrementar o intercâmbio dos dois países “para além da história e da língua”. O filme promocional lusitano vende o país como “jovem, moderno e inovador”, e que tem como desafio “internacionalizar sua economia”.

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