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Bombeiros encontram ossos no subsolo de prédio que desabou

De acordo com capitão Marcos Palumbo, apenas o IML poderá identificar de qual vítima são os restos mortais

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 9 Maio 2018, 21h46 - Publicado em 9 Maio 2018, 17h07

O Corpo de Bombeiros encontrou na manhã desta quarta-feira partes de ossos de uma nova vítima no subsolo do prédio Wilton Paes de Almeida, que desabou no centro da capital no dia 1º de maio durante um incêndio. Segundo o capitão Marcos Palumbo, os restos mortais foram encontrados em uma área profunda, que pôde ser acessada apenas nesta madrugada, o que indica que sejam ossos de uma terceira vítima. 

”Os ossos encontrados são da coluna vertebral e da pelve. Eles estão muito fragmentados por causa do impacto dos escombros na vítima”, afirmou o capitão. Os restos mortais já foram encaminhados para análise do Instituto Médico Legal (IML). “Só o IML pode identificar se são de um homem, uma mulher, uma criança, de uma ou mais pessoas. No local, nós não temos condições de afirmar de quem são”, explicou.

De madrugada, os bombeiros atingiram a região onde era o subsolo do edifício. Engenheiros e funcionários da Defesa Civil já haviam dito que a estrutura desta parte não foi danificada com o desabamento, por isso, poderiam ter sido formado “bolsões” que permitiriam sobreviventes.

Os ossos foram localizados pela cadela Vastim. As buscas foram intensificadas e continuam pela região. “É uma área em que os destroços estão altamente compactados. Alcançamos três metros de profundidade da parte subterrânea e sabemos que ela tem no total seis metros”, acrescentou Palumbo.

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Segundo Palumbo, as retroescavadeiras são paralisadas sempre que há indícios de presença humana. “Se encontramos roupas, eletrodomésticos, elas param para que possamos analisar”. O capitão diz que já foram retiradas 2 000 toneladas de entulho do local.

Desde o desastre do dia 1º de maio, o local dos escombros está com um odor bastante forte. De acordo com os bombeiros, o cheiro pode ser confundido com o de corpos em decomposição, mas ainda não é possível confirmar a sua procedência.

“O edifício tinha muito lixo. É preciso observar com muita atenção o que foi removido e que pode ter restos de comida, lixo doméstico. Esse odor pode ser confundido, mas até o momento não temos nenhuma alteração no quadro, nenhuma nova vítima foi localizada”, afirmou Palumbo.

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