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Bolsonaro nada com banhistas e provoca aglomeração em Praia Grande

Presidente foi recebido aos gritos de 'mito' e ofensas a Doria. Cidade no litoral paulista ignorou normas de isolamento impostas pelo estado

Por Da Redação Atualizado em 2 jan 2021, 07h59 - Publicado em 1 jan 2021, 19h43

Enquanto o Brasil se aproxima da marca de 200.000 mortes decorrentes do novo coronavírus e diversos países impõem medidas mais rígidas para combater a pandemia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) abriu o ano de 2021 provocando ainda mais aglomerações. Ele esteve nesta sexta-feira, 1º, em Praia Grande, no litoral paulista e, ao passear de lancha, decidiu pular no mar e se reunir com os presentes.

O vídeo do ocorrido foi postado pelo próprio Bolsonaro em suas redes sociais. Vestindo uma camisa do Santos e acompanhado por seguranças, Bolsonaro foi recebido aos gritos de “mito” por parte dos banhistas, todos sem máscara. Ainda foram registrados xingamentos ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

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Apesar de o Estado ter voltado nesta sexta à fase vermelha, a mais restritiva em relação às normas de isolamento social, diversas cidades do litoral paulista ignoraram a determinação de Doria e tiveram uma tarde de praias lotadas. “O povo está aqui na praia. Nem vou falar que tem aglomeração. Como eu disse no começo, nós temos que enfrentar, tomar conta dos mais idosos, quem têm comorbidade. Toca a vida. E economia tem que andar de mão dada com a vida”, afirmou Bolsonaro na última quarta-feira.

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O presidente passa férias desde a última segunda-feira, 28, no Forte dos Andradas, em Guarujá, que possui uma pequena praia privada de aproximadamente 400 metros de extensão, chamada Monduba. De lá, o presidente tem como costume atravessar de jet ski ou lancha para a Praia Grande.

O Guarujá também fechou as praias no dia 31, mas após diversos registros de invasores, queima de fogos e aglomerações, optou por reabrir às 11h desta sexta, 1º. A prefeitura alega que “a situação está controlada na cidade” e registra apenas “aglomerações pontuais”, mas sem ocorrências graves ou detenções.

Nesta tarde, João Doria fez novas críticas à postura de Bolsonaro. “No momento em que o Brasil precisa de paz e atitudes para combater a pandemia e salvar vidas, o presidente Jair Bolsonaro nos ataca mais uma vez, covardemente. A inoperância e o negacionismo do governo desse presidente estimularam a morte de 194 mil brasileiros para a Covid-19″, escreveu Doria no Twitter. “Bolsonaro gosta mesmo é do cheiro da morte, do cheiro da pólvora e do cheiro do dinheiro das rachadinhas. Presidente: trabalhe mais e fale menos.”

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