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Bento XVI celebra 85 anos

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16 abr 2012, 11h42

O papa Bento XVI, cansado fisicamente, mas intelectualmente lúcido, e que participa de todos os eventos importantes, comemorou nesta segunda-feira seus 85 anos, convertendo-se no pontífice mais idoso em funções desde Leão XIII, falecido aos 93 anos em 1903.

Após uma missa na capela Paulina, Bento XVI recebeu bispos de sua Baviera natal e o ministro presidente conservador deste estado do sul da Alemanha, Horst Seehofer. Ele deve se reunir posteriormente com uma delegação de compatriotas na grande sala Clementina.

O Papa também celebrará o sétimo aniversário de sua eleição para a liderança da Igreja em três dias, no dia 19 de abril.

“Peço a vocês que rezem por mim, para que o Senhor me dê a força de cumprir com a missão que me encomendou”, declarou no domingo o Papa aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, durante o Ângelus.

Muitas mensagens começaram a chegar para felicitar o pontífice, entre elas a do presidente da república italiana, o ex-comunista Giorgio Napolitano, de 86 anos, que expressou “seu inalterável sentimento de amizade e estima”.

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Segundo seu secretário particular, monsenhor Georg Ganswein, o Papa pediu aos seus colaboradores próximos que seu aniversário – para o qual veio da Baviera seu irmão mais velho, Georg, de 88 anos – seja “uma festa de família”.

“Por favor, não quero grandes celebrações”, disse Joseph Ratzinger, assegurou o monsenhor Ganswein à revista Gente.

O padre Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, afirma que o Papa está bem, embora cansado, o que é normal na sua idade. Bento XVI programou uma viagem ao Líbano para setembro.

Em uma crônica na Rádio Vaticano, Lombardi opinou que Joseph Ratzinger se caracteriza pela “lucidez e pela claridade de pensamento e expressão”.

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Ao pai da revolução cubana, Fidel Castro, um ano mais velho do que ele, o Papa disse no fim de março: “Sou mais velho, mas posso seguir cumprindo com meu dever”.

Em uma possível reação ao fim do pontificado de João Paulo II – marcado por uma longa doença do Papa e uma paralisia no governo da Igreja – Joseph Ratzinger não havia excluído, em um livro de entrevistas publicado em 2010, renunciar caso não estivesse em posse de suas capacidades intelectuais.

O vaticanista Marco Tosatti lembrou com ironia em seu blog que alguns cardeais elegeram Bento XVI pensando que seria um “Papa de transição”.

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