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Base quer adiar decisão sobre Sarney no Conselho de Ética

Por Da Redação
5 ago 2009, 15h18

A bancada governista no Conselho de Ética do Senado pretende adiar a reunião desta quarta-feira, em que seriam analisadas as ações contra o presidente da Casa José Sarney (PMDB-AP), para a semana que vem. A iniciativa é apoiada pelo Palácio do Planalto, que já dá a manobra como certa.

Os senadores aliados de Sarney acreditam que o presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ), pretende arquivar já nesta quarta cinco, das 11 representações contra o presidente da Casa, segundo a Agência Estado de notícias. No pacote estariam as três apresentadas pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) e as duas que o PSOL apresentou contra Sarney e contra o atual líder do PMDB, Renan Calheiros (AL). A decisão, porém, poderia criar um clima ainda pior entre oposição e base aliada. Caso as ações sejam mesmo arquivadas, os parlamentares da oposição prometeram recorrer ao plenário do Conselho, ou mesmo ao plenário do Senado.

De acordo com o regimento do Senado, Duque é obrigado a analisar, pelo menos, quatro representações contra Sarney ainda nesta quarta. Sua decisão, porém, não precisa ser divulgada na presença dos outros integrantes do colegiado. Ele pode apenas encaminhar um documento por escrito à Secretaria do Conselho de Ética.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que é melhor não intervir diretamente na situação, mas tem conversado sobre o assunto com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e com o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), ainda segundo a Agência Estado.

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O PT reforçou na terça o apoio para a permanência de José Sarney (PMDB-AP) na presidência da Casa ao manter a posição pela licença temporária e não aceitar um convite de outros quatro partidos – DEM, PSDB, PDT e PSB – para pedir a renúncia do parlamentar ao cargo. A decisão do PT acabou fortalecendo Sarney e deixando isolados os senadores que defendiam a renúncia – ao fim do dia, todos os partidos optaram por manter só o pedido de afastamento de Sarney.

Se o PT tivesse concordado com a renúncia, os demais partidos poderiam fazer o mesmo, tornando inviável a permanência de Sarney no comando do Senado. Em um plenário de 81 senadores, os cinco partidos somam 46 votos – 14 do DEM, 13 do PSDB, 12 do PT, 5 do PDT e 2 do PSB. Mesmo com as dissidências (senadores francamente favoráveis a Sarney), a situação do presidente do Senado ficaria mais frágil com o pedido formal dos partidos para que renunciasse.

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