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Base articula-se para derrubar convite a Pimentel

Por Da Redação
13 dez 2011, 15h03

Por Andrea Jubé Vianna

Brasília – O governo colocou a sua tropa de choque em campo para derrubar o convite ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, para que ele prestasse esclarecimentos sobre as denúncias de tráfico de influência à Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado. A bancada de senadores do PT e PMDB mobilizou-se para rejeitar o requerimento da oposição. No entanto, senadores do PDT e PP apoiaram o convite, argumentando que os ministros de seus partidos não se furtaram de comparecer ao Congresso para responder às denúncias.

O requerimento de autoria do líder do PSDB, o senador paranaense Álvaro Dias, foi rejeitado por oito votos a cinco. O tucano criticou a postura da base governista, alegando que havia um acordo tácito de que os convites a autoridades seriam acolhidos, e, no entanto, esse pacto foi rompido para proteger um ministro petista.

“Os ministros do PT são blindados com a força da maioria esmagadora do governo e os demais podem ser jogados ao mar. Há dois pesos e duas medidas”, criticou Álvaro Dias. “Nem a velhinha de Taubaté se convenceu da solidez das explicações do ministro”, ironizou o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), considerando insuficientes os esclarecimentos já prestados por Pimentel.

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O senador Ivo Cassol (PP-RO), da base aliada, lembrou que o ministro das Cidades, Mário Negromonte – indicado pelo PP – compareceu ao Senado para dar explicações das denúncias de irregularidades na Pasta. “Ministro que tem medo de vir numa comissão não pode ser ministro”, desafiou Cassol, exigindo tratamento isonômico aos membros da Esplanada.

Na mesma linha de Cassol, o senador Pedro Taques (PDT-MT) lembrou que o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi – indicado pelo PDT – compareceu à Câmara e ao Senado. “Estamos aqui para analisar fatos, não pessoas”, alegou Taques. Ele acrescentou que por se tratar de recursos públicos, da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), que contratou os serviços de Pimentel, o ministro precisava se explicar aos senadores.

No entanto, o líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), disse que as acusações contra Pimentel não envolvem “ações do governo federal”. Por isso, seria desnecessária a visita dele ao Congresso. O líder do PT, Humberto Costa (PE), reforçou os argumentos a favor de Pimentel, lembrando que ele não exercia cargo público quando prestou as consultorias e nenhum de seus assessorados mantinha contratos com o governo federal.

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