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Base aliada impede convocação de Bezerra Coelho

Por Da Redação
7 dez 2011, 11h32

Por Eduardo Bresciani

Brasília – A base aliada do governo federal impediu na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara a convocação do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, para falar sobre o abandono das obras da transposição do rio São Francisco. O pedido foi rejeitado mesmo após o líder do PSDB, deputado Duarte Nogueira (SP), ter acertado com o ministro a transformação do requerimento em convite e marcado a audiência para fevereiro de 2012. A intenção da base foi fazer uma demonstração de força. “Fizemos isso para mostrar que tem base. Ele virá quando a base quer e do jeito que a base quer”, disse o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo do último domingo mostrou que a obra responsável por parte da votação expressiva de Dilma Rousseff na região Nordeste foi abandonada por construtoras em diversos lotes e que parte do trabalho já feito começa a se perder. Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) nas obras do eixo leste mostrou ainda uma estimativa de prejuízo de R$ 8,6 milhões com irregularidades no empreendimento. Pressionado, o ministro pediu ajuda ao tribunal para a fiscalização das obras.

A votação do requerimento na comissão foi marcada pela incredulidade da oposição. Duarte Nogueira comunicou ter falado com o ministro e acertado a vinda para fevereiro do próximo ano. Mesmo assim, a base insistiu que não poderia aceitar a proposta. “Não podemos transformar essa cadeira em um banco dos réus”, afirmou o vice-líder do governo na Casa, deputado Odair Cunha (PT-MG).

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A postura da base provocou revolta da oposição. “Acho melhor então fecharmos as portas dessa comissão porque estamos ganhando dinheiro público para algo que não serve para nada”, protestou Nilson Leitão (PSDB-MT). “É o cumulo da humilhação a comissão não aceitar nem que o ministro queira vir”, complementou Anthony Garotinho (PR-RJ).

A base, porém, manteve-se irredutível. Os deputados governistas afirmaram que não desejavam deixar o caso “pendurado” e prometeram marcar no início do próximo ano uma audiência para que Bezerra fale sobre seu trabalho na pasta.

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