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Bandidos prometem vingar a morte de Playboy

Mensagens em redes sociais falam em "caça" a policiais no Rio de Janeiro. A morte do traficante, porém, pode ter evitado uma guerra de facções

Por Leslie Leitão 9 ago 2015, 15h54

Desde a semana passada, os órgãos de inteligência da polícia fluminense vinham reunindo informações de que a quadrilha do traficante Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, estava se preparando para invadir o Complexo da Maré. O último informe obtido pela Polícia Federal indicava que o ataque seria neste domingo, depois das comemorações do Dia dos Pais. Com a morte do traficante – ontem, num confronto no Morro da Pedreira – o plano foi abortado temporariamente. Mas o terror, não. Nas redes sociais, criminosos já gravaram áudios e postaram mensagens de vingança, prometendo caçar policiais nas ruas da cidade.

Na rede whatsapp, uma gravação fala em matar 50 policiais em represália à ação que resultou na morte de Playboy – ou Menino Maluquinho, como vinha sendo chamado recentemente. Na página Vulcão da Pedra HD, que traz notícias da região do Complexo da Pedreira, que o criminoso dominava, as mensagens de luto tiveram milhares de curtidas. Numa delas, os bandidos avisaram: “Vida se paga com vida. Tá aberta a temporada pra caça (sic) polícia”. “A morte dele causa, pelo menos inicialmente, um baque na facção (Amigos dos Amigos). E isso pode evitar que novas invasões a outros territórios aconteçam já”, diz o delegado da PF, João Luis Araújo, sem querer falar especificamente da Maré.

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O tenente-coronel Antônio Jorge Goulart, chefe da Coordenadoria de Inteligência da PM, também participou da entrevista coletiva realizada na Cidade da Polícia Civil, ontem à tarde. O oficial apresentou informações sobre uma suposta (e inédita) união de facções para esta guerra na Maré. Segundo ele, bandidos do ADA de Playboy estariam costurando um acordo com o Comando Vermelho para expulsar os criminosos do Terceiro Comando Puro (TCP), que dominam a maior parte da região de 130 000 moradores. “Algumas informações que obtivemos indicavam que eles dividiriam a Maré. O CV ficaria com a parte do Parque União até a Linha Amarela, e o ADA com a parte das Vilas do Pinheiro, João, até o Caju”, disse Goulart.

Por ora, a PM tomou algumas medidas para tentar evitar a reação do tráfico. Policiais do Comando de Operações Especiais (Bope e Choque) ocuparão a região por tempo indeterminado. Ontem, porém, em sinal de luto, o comércio de vários bairros nos arredores foi fechado.

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