Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Bancos públicos poderão administrar depósitos judiciais

Por Da Redação
23 Maio 2012, 16h53

Por Ricardo Brito

Brasília – A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou projeto que garante aos bancos públicos e estaduais a responsabilidade de administrar os depósitos judiciais. Por 13 votos a sete, o colegiado aprovou parecer do líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), para que esses recursos sejam, preferencialmente, geridos pelos bancos estaduais em que a unidade da federação tenha participação majoritária ou, caso não haja, pela Caixa Econômica ou Banco do Brasil.

Pelo texto de Pimentel, caberá ao Poder Judiciário dos Estados e do Distrito Federal celebrar convênios com as instituições bancárias para, com os lucros das aplicações financeiras dos depósitos, utilizá-los na compra de bens e serviços que melhorem o acesso da população à Justiça. Antes desse uso, porém, é obrigatório o pagamento aos vencedores da disputa judicial, em valores corrigidos.

O Supremo Tribunal Federal (STF) já declarou inconstitucionais leis editadas que tratavam da matéria por terem vício de iniciativa: não poderiam ter sido propostas por judiciários estaduais.

Continua após a publicidade

A comissão rejeitou emenda apresentada pelo senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) que previa a possibilidade de bancos privados também terem a possibilidade de gerir os recursos dos depósitos judiciais. Para Ferraço, a experiência das instituições privadas na administração de carteiras de folha de pagamento de servidores “representou significativo ganho aos órgãos públicos”. “Serão apresentadas propostas mais vantajosas aos tribunais, o que lhes autorizará a investir na qualificação de seus profissionais, entre outras melhorias”, afirmou o texto de Ferraço, que foi rejeitado.

Durante os debates, a senadora Ana Rita (PT-ES) defendeu a manutenção dos depósitos nos bancos públicos. “É importante salientar que, em todas as cidades brasileiras, nós temos bancos públicos”, disse ela, para quem essas instituições precisam ser fortalecidas.

O projeto, que já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, seguirá para discussão e votação da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Se a matéria for aprovada na CAE sem modificações e não houver recurso de ao menos um senador para levá-lo para o plenário da Casa, ela seguirá para sanção presidencial.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.