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Bancários em todo o país entram em greve a partir desta quarta-feira

Paralisação não tem prazo para terminar. Categoria rejeitou oferta de reajuste salarial de 4,29%

Por Da Redação
29 set 2010, 07h36

É o sétimo ano consecutivo em que os bancários decidem entrar em greve. Em 2009, eles ficaram de braços cruzados durante 15 dias

A partir desta quarta-feira, bancários de todo o país vão cruzar os braços por tempo indeterminado. A greve foi decidida na terça, em assembleias que rejeitaram a oferta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste salarial de 4,29%, que repõe a inflação acumulada em 12 meses até agosto. A categoria foi orientada pelo Comando Nacional dos Bancários a rejeitar a proposta e decidir pela paralisação. Na sexta-feira, os bancários voltam a se reunir a partir das 16h.

É o sétimo ano consecutivo em que os bancários decidem entrar em greve no país. A nova paralisação foi aprovada na maioria das capitais e principais cidades do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Em 2009, eles ficaram de braços cruzados durante 15 dias.

“As decisões das assembleias demonstram a indignação dos bancários com a postura intransigente dos bancos”, afirmou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro. “Com os lucros de 21,3 bilhões de reais obtidos somente por cinco bancos no primeiro semestre deste ano, é possível o atendimento das demandas da categoria.”

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São 460.000 bancários no Brasil, dos quais 130.000 na base de São Paulo, Osasco e região. A categoria pleiteia 5% de aumento real, além da reposição da inflação de 4,29%, que compõem um índice de reajuste salarial de 11%. Pedem ainda prêmio de Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) equivalente a três salários mais 4.000 reais e o fim do que classificam como metas abusivas e assédio moral, entre outras reivindicações.

Clientes – A Fenaban orienta os clientes a pagar contas por meio das centrais telefônicas dos bancos, ou pela internet. São uma opção também os correspondentes não bancários como casas lotéricas, farmácias, agências dos Correios, redes de supermercados e demais estabelecimentos comerciais credenciados.

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