Baleado pela PM em protesto carregava estilete e explosivo
Homem que foi baleado no centro de São Paulo ao resistir à abordagem policial carregava estiletes e explosivos caseiros na mochila
Por Da Redação
27 jan 2014, 15h55
(Atualizada às 20h)
O estoquista Fabrício Proteus Mendonça Chaves, de 22 anos, baleado após resistir à abordagem policial no bairro de Higienópolis, neste sábado, carregava estiletes e explosivos caseiros em sua mochila. Ele levou tiros no peito e nos genitais e está internado em estado grave na Santa Casa.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo divulgou fotos na tarde desta segunda exibindo objetos encontrados na mochila de Chaves: dois estiletes, dois explosivos caseiros, um grifo, óculos de proteção e um frasco de vinagre (que alivia o efeito do gás lacrimogêneo).
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Imagens da câmera de segurança de um prédio mostram Chaves correndo de dois policiais após a manifestação contra a Copa do Mundo degenerar em vandalismo e depredação. Em seguida, ele para e se volta contra um dos policiais, que cai no chão. O segundo policial, então, saca a arma. Não é possível ver o exato momento dos disparos. A gravação foi divulgada pelo Fantástico, da Rede Globo.
A Secretaria de Segurança Pública afirmou que Chaves é adepto do grupo Black Bloc. Os policiais disseram que ele resistiu à prisão e tentou atacá-los com um estilete.
Inquérito – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta segunda-feira que a Polícia Militar abriu um inquérito para apurar as circunstâncias que levaram os policiais a atirarem em Chaves.
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“Quero transmitir à família da vítima toda a nossa solidariedade, todo apoio à Santa Casa, estamos torcendo para que ele seja salvo. E foi aberto um inquérito policial militar para apurar as condições em que isso ocorreu e os procedimentos do policial”, disse o governador.
Questionado sobre a abordagem dos policiais, Alckmin respondeu que não viu as imagens em vídeo. “Eu vi as fotos no jornal, mas o dr. Grella [secretário da Segurança Pública] está empenhado em esclarecer”, disse.
O comandante-geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Coronel Benedito Roberto Moura, disse que a ação dos policiais foi legítima. Segundo ele, as imagens confirmam a versão da PM.
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