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Ayres Britto é homenageado na despedida do STF

Presidente da corte, que vai se aposentar, foi homenageado nesta quarta-feira

Por Gabriel Castro e Laryssa Borges
14 nov 2012, 15h11

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou a sessão desta quarta-feira com uma homenagem ao presidente da corte, Carlos Ayres Britto, que participa de sua última reunião antes de se aposentar. Britto completa 70 anos no domingo e, pela norma, precisa deixar a corte.

O decano do Supremo, Celso de Mello, iniciou a sessão de elogios a Britto. Depois, fizeram o mesmo o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante.

Celso de Mello lamentou que a idade-limite para a aposentadoria não seja maior do que os atuais 70 anos. Neste caso, disse ele, “o país e particularmente o STF poderiam continuar beneficiando-se da valiosa atuação, nesta corte, do eminente ministro Ayres Britto, cujos julgamentos luminosos tiveram impacto decisivo na vida do cidadãos desta república e das instituições democráticas deste país”.

O decano disse ainda que a obra de Ayres Britto vai perdurar: “Os grandes juízes nunca desaparecem. Eles permanecem presentes na memória e no respeito dos seus jurisdicionados para sempre”.

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Gurgel destacou a “condução magnífica” dada por Britto ao julgamento do mensalão. Ophir disse que “a cidadania deste país tem muito orgulho de ter um filho, um republicano, um brasileiro como vossa excelência”. A família de Britto estava presente. O presidente do tribunal chorou enquanto ouvia as homenagens.

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Despedida – Britto ressaltou que o perfil do STF tem se atualizado nos últimos anos, mas sem desrespeitar a Constituição. “O Supremo está mudando a cultura do país a partir da Constituição. Nós somos os guardiões da Constituição, e retiramos dessa guarda fiel a nossa própria legitimidade”.

O presidente da corte disse ainda que se orgulha de sua passagem pela corte:” Eu sou um homem feliz porque estou chegando ao fim do meu mandato e do meu período no Supremo com saúde, ânimo, alegria e entusiasmo”.

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Na próxima sessão do tribunal, marcada para segunda-feira, quem assumirá o posto de presidente é o ministro Joaquim Barbosa, que também é relator do processo do mensalão.

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