Atores globais prestam apoio a Moro e a projeto anticorrupção

Suzana Vieira, Luana Piovani, Lucinha Lins, Vitor Fasano e Jorge Pontual defenderam o juiz federal e o projeto Dez Medidas Contra a Corrupção

Por Da redação
9 ago 2016, 13h55

Os atores globais Vitor Fasano, Suzana Vieira, Lucinha Lins, Luana Piovani e Jorge Pontual mostram apoio à Operação Lava Jato e ao projeto Dez Medidas Contra a Corrupção (Divulgação/)

Uma comitiva de artistas globais viajou à Curitiba (PR) para prestar apoio ao juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, e ao projeto Dez Medidas Contra a Corrupção, do Ministério Público Federal. Cerca de oitenta artistas foram representados por Suzana Vieira, Luana Piovani, Lucinha Lins, Vitor Fasano e Jorge Pontual.

Luana Piovani afirmou que o movimento é apartidário e “uma consciência cidadã”. “Finalmente, a gente se cansou desse lugar inerte de apenas lamentarmos as bandalheiras que fazem com o dinheiro recolhido do nosso bolso”, disse à imprensa. “Viemos mostrar apoio à Operação Lava Jato, o orgulho que temos de ter um juiz como o Sergio Moro encabeçando esse movimento. Estamos todos a favor do Ministério Público que está aqui para no proteger e nos ajudar por meio das Dez Medidas Contra a Corrupção”, completou a atriz.

Já Suzana Vieira disse que torce para que a Lava Jato não esteja no fim e para que as pessoas condenadas realmente sejam punidas. A atriz também disse que é contra a aposentadoria precoce de políticos. “Eu tenho 73 anos de idade, eu trabalho dia e noite e pago impostos dia e noite. Eu me sinto na obrigação de gritar contra isso [corrupção]”, afirmou. “Esses políticos vão se aposentar com oito anos de Câmara dos Deputados? Vocês deveriam ter vergonha na cara. Me perdoem a verdade, mas é inacreditável que a pessoa sente naquela cadeira [de deputado] e fique oito anos fazendo nada e se aposentar”.

Suzana terminou sua fala dizendo que o grupo não está “nem a favor nem contra a Lei Rouanet”, em referência à Operação Boca Livre, deflagrada pela Polícia Federal, que descobriu desvios de 180 milhões de reais por meio do incentivo dado pelo Ministério da Cultura.