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Atividades são retomadas no canteiro de obras Belo Monte

Cerca de 100 trabalhadores apresentaram reivindicações em reunião com consórcio e decidiram voltar ao trabalho

Por Da Redação
30 nov 2011, 15h05

As obras da usina hidrelétrica Belo Monte foram retomadas nesta quarta-feira, após a paralisação diante do protesto de trabalhadores que reivindicavam melhores condições de trabalho. Cerca de 100 trabalhadores do canteiro de Belo Monte aderiram à manifestação. Segundo o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), grupo de dez construtoras lideradas pela Andrade Gutierrez e contratadas pela Norte Energia, as obras foram paralisadas por questões de segurança.

De acordo com as empresas, os trabalhadores apresentaram as suas reivindicações na reunião realizada no final da tarde de terça-feira e decidiram voltar ao trabalho. Segundo o consórcio, a parada das obras não comprometeu o cronograma da construção da usina. Atualmente, cerca de 4.000 trabalhadores estão nos canteiros da hidrelétrica de Belo Monte, obra de 11.233 megawatts (MW) que está sendo construída no rio Xingu, no Pará. A Norte Energia é a empresa responsável pela operação do empreendimento.

Paralisação – Os trabalhadores da usina hidrelétrica de Belo Monte interditaram na segunda-feira a Rodovia Transamazônica, no quilômetro 55, próximo a Altamira, no Pará. Eles estavam de braços cruzados desde sexta-feira, defendendo maior reajuste salarial, melhores condições de trabalho, folga para passar o Natal com as famílias, pagamento de horas extras aos sábados, reajuste do vale-alimentação e instalação de telefones públicos no canteiro de obras.

O piso pago ao funcionário de Belo Monte é de 900 reais. Essa é segunda greve realizada em novembro. A primeira ocorreu no dia 12 e, ao final, foram demitidos 170 funcionários, a maioria deles do Maranhão. A Hidrelétrica de Belo Monte é a principal obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), avaliada em 25 bilhões de reais. É um empreendimento que, desde o lançamento, tem sido alvo de protestos nacionais e internacionais.

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Diante da paralisação, o grupo de empresas do consórcio, liderado pela Andrade Gutierrez, argumenta que “a data-base para discutir o salário é novembro”. A empresa salienta que ainda está dentro do prazo e que as negociações prosseguem com o Sindicato dos Trabalhadores na Construção Pesada do Pará.

Segundo a assessoria da ONG Xingu Vivo Para Sempre, que conversou com os trabalhadores no domingo, mais de 200 pessoas passaram mal por causa da água e da comida. No sábado, cinco trabalhadores do Sítio Pimental estavam internados no hospital municipal de Altamira.

(Com Reuters e Agência Estado)

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