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‘Aqui não’: em vídeo, Poli-USP denuncia violência contra a mulher

Publicada no canal da faculdade no YouTube para o Dia Internacional da Mulher, vídeo 'USP: Aqui Não" traz depoimento de alunas e professoras

Por Da redação
Atualizado em 9 mar 2017, 22h03 - Publicado em 9 mar 2017, 10h52

Uma das principais instituições de ensino superior brasileiras, a Universidade de São Paulo (USP) ainda convive com casos de abusos moral e sexual contra mulheres dentro de seu campus. A violência sexual na universidade, que chegou a ser investigada por uma CPI na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), foi denunciada no vídeo “USP: Aqui Não”, publicado no canal da Escola Politécnica (Poli-USP) no YouTube na quarta-feira, Dia Internacional da Mulher.

Com depoimentos de alunas e professoras, a filmagem expõe comportamentos ofensivos de alunos e professores, de beijos forçados em festas e casos de estupro até tratamento desigual no mercado de trabalho e na própria sala de aula. A vice-diretora da instituição, a professora Liedi Légi Bariani Bernucci, que participou da produção do vídeo, foi uma das que denunciou agressões na universidade.

Liedi contou que, em seu período como aluna, foi obrigada a ouvir de um professor que mulheres não deveriam entrar na Escola, porque “vão largar para casar e vão ter roubado a vaga de um homem”. “Poderia ter sido um ponto para eu desistir da engenharia”, afirmou.

As denuncias foram além da Poli-USP. Outras unidades da universidade, como as áreas de Ciências Humanas, Economia, Psicologia, Comunicação e Odontologia, também tiveram alunas relatando casos de ofensas e agressões partidas de colegas homens. Também presente na filmagem, a professora Eva Alterman Blay, coordenadora do programa USP Mulheres, questiona: “Por acaso vocês acham que o que acontece dentro da universidade é diferente do que acontece fora?”

A professora Eva encerra o seu depoimento com uma síntese da mensagem proposta. Para ela, “precisamos acabar com essa cultura do estupro e com a desqualificação, da inteligência e dos direitos, das mulheres”.

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