‘Aquecimento’ para a JMJ começa nesta terça em todo país
Em São Paulo, 15.000 pessoas são esperadas na série de eventos voltados a acolher os peregrinos. Capital paulista receberá jovens de 50 nacionalidades
Começa nesta terça-feira a Semana Missionária, evento que antecede a Jornada Mundial da Juventude e traz uma série de atividades direcionadas aos peregrinos que participarão do encontro no Rio de Janeiro. Dioceses de todo o país abrem as portas para receber os estrangeiros que chegam ao país para a JMJ. Em São Paulo, as nacionalidades representadas passam de 50. A programação na capital paulista inclui missas em línguas estrangeiras, visitas a santuários e museus, além de vigílias com participação de DJs católicos, padres cantores e o cardeal d. Odilo Scherer.
Espalhadas pelas cinco regiões da capital, as atrações serão realizadas em locais abertos, como o velódromo da USP, na Zona Oeste, e fechados, como o colégio Arquidiocesano, na Zona Sul. Lá, os jovens poderão curtir uma espécie de “balada católica” a partir das 19 horas da sexta-feira, quando começa o show do padre Reginaldo Manzotti.
Celebridade no Paraná, onde arrasta multidões em suas missas seguidas de musicais, Manzotti espera proporcionar momentos de oração aos jovens. “Estamos vivendo um tempo de festa, mas também de introspecção. É hora de abrirmos nosso coração para escutar Deus e os apelos do papa”, diz o sacerdote, que faz parte do grupo que vai se apresentar para Francisco no Rio. A lista inclui também Marcelo Rossi e Fábio de Mello.
A expectativa da Arquidiocese de São Paulo é reunir 10.000 jovens ao longo da semana – outros 5.300 serão acolhidos nas dioceses de Santo Amaro e Campo Limpo, na Zona Sul, e São Miguel Paulista, na Zona Leste. Entre os convidados está o cardeal de Madri, Antonio María Rouco Varela, que ficará hospedado no Mosteiro de São Bento.
Para d. Odilo, a “simpatia” do papa Francisco é um atrativo a mais. “É a primeira vez que todas as dioceses do país-sede estão engajadas na Semana Missionária”, diz. Balanço parcial da arquidiocese mostra que, por enquanto, o maior grupo de peregrinos é de italianos.
(Com Estadão Conteúdo)