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Após usar vala comum na pandemia, Manaus tem queda acentuada de mortes

Média móvel de óbitos chegou a 8,71 nesta terça-feira, menos da metade da taxa registrada há quatro semanas; Amazonas e a Região Norte também vivem recuo

Por Da Redação Atualizado em 14 jul 2020, 21h49 - Publicado em 14 jul 2020, 20h31

A cidade de Manaus, que já teve uma das situações mais preocupantes durante a pandemia do coronavírus, com o enterro de mortos em caixões dispostos em valas comuns devido à falta de vagas em cemitérios da cidade e que flertou com o colapso na rede pública de saúde, registrou uma queda significativa no número de mortes no último mês.

Nesta terça-feira, 14, a média móvel de mortes dos últimos dias sete dias chegou a 8,71, menos da metade da taxa registrada há 28 dias, quando bateu em 20,57 no dia 16 de junho, e muito abaixo do dia 12 de maio, quando o índice atingiu 38,14.

Em abril, com o súbito aumento de mortes em decorrência da pandemia, as valas comuns foram adotadas como medida para acelerar os sepultamentos, já que a abertura de covas individuais levava mais tempo e exigia mais funcionários. Na mesma época, o prefeito Arthur Virgilio (PSDB) chegou a chorar durante entrevista ao prever que o sistema de saúde pública não suportaria. A situação de comoção com  cidade levou até a ambientalista Greta Thunberg, indicada ao Prêmio Nobel da Paz, a clamar pela cidade amazônica. “Manaus é a capital do estado do Amazonas no Brasil. É o coração do que você conhece como a Floresta Amazônica”, disse em vídeo com outros líderes divulgado mundialmente

Manaus chegou a ocupar nacionalmente o segundo lugar no ranking de cidades com o maior número de óbitos de acordo com a população, com 100,9 mortes por 1 milhão de habitantes, atrás apenas de Fortaleza. Na terça-feira, 23 de junho, no entanto, o cenário mudou: a prefeitura desativou, apóis 71 dias, o hospital de campanha que havia criado na zona norte da cidade.

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(Divulgação/Divulgação)

A queda no número de mortes em Manaus está dentro do contexto verificado em toda a Região Norte, onde a média móvel também vem regredindo de forma acentuada no último mês. Há quatro semanas, ela era de 133,9 – nesta terça-feira, chegou a 73,3. No momento agudo da pandemia, o indicador superou duas centenas de mortos, como no dia 26 de  maio, quando foi de 213,4.

Manaus também vem puxando para baixo os índices de mortes do Estado do Amazonas. Nesta terça-feira, o estado tinha uma média móvel de 15,9, menos da metade da taxa registrada há quatro semanas: 33,4.

Casos

Já em relação ao número de infectados, a média móvel em Manaus está estabilizada no último mês e com leve recuo na última semana. Nesta terça-feira, a taxa era de 271 registros, número pouco abaixo dos 283,8 verificados no período anterior de sete dias. No dia 16 de junho, o índice também era parecido: 286,7. No Amazonas, a média de casos também segue estável, com tendência de queda: em quatro semanas, foi de 969,1 para 924,9.

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Veja abaixo o gráfico de casos e mortes por regiões e estados do país.

 

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