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Após quatro dias, militares de Israel deixam resgate em Brumadinho

130 soldados e oficiais israelenses retornam a seu país nesta quinta-feira após críticas à efetividade dos equipamentos trazidos

Por Da Redação Atualizado em 30 jul 2020, 19h56 - Publicado em 31 jan 2019, 08h40

Quatro dias depois de chegarem ao Brasil para oferecer apoio às operações de resgate e localização de vítimas do rompimento de uma barragem da Vale em Brumadinho, as Forças de Defesa de Israel voltarão a seu país nesta quinta-feira, às 15h. A equipe de cerca de 130 soldados e oficiais israelenses desembarcou domingo à noite.

Segundo a Casa Civil da Presidência da República, o retorno dos israelenses já era previsto. Logo após o início dos trabalhos, o embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelly, disse que não havia prazo para a permanência do Exército israelense no auxílio à busca de pessoas desaparecidas na tragédia. “Estaremos aqui enquanto tivermos utilidade”, disse o coronel Colan Vach, que comanda a missão.

Os militares israelenses começaram a trabalhar na segunda-feira e logo foram informados de declarações do comandante das operações de resgate, tenente-coronel Eduardo Ângelo, de que os equipamentos trazidos de Israel para Brumadinho (MG) não eram efetivos para esse tipo de desastre.

Eduardo Angelo referia-se à câmera térmica usada pelos israelenses para encontrar pessoas soterradas. “Eu ouvi que as câmeras térmicas não teriam uso, mas nós trouxemos todo o nosso equipamento. Ele pode ser muito útil, mas, neste caso, na maioria das vezes, não foi necessário”, reconheceu Vach, salientando que trabalha com outros equipamentos de busca e resgate.

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A presença estrangeira também incomodou oficiais do Exército brasileiro. Entre os militares, informa o Radar, virou motivo de chacota a imagem de um israelense se afundando na lama e sendo retirado por um bombeiro de Minas.

A divisão de protagonismo de trabalho no socorro tem causado estranhamento entre o governo de Minas e as Forças Armadas, que colocaram um contingente de mil homens, desde sexta-feira, para auxiliar no resgate de sobreviventes. Só que não houve solicitação de uso do grupo.

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O governo mineiro informou que não havia necessidade daquele tipo de apoio e, se precisasse, solicitaria. A avaliação de militares é de que o salvamento de Brumadinho “está muito politizado”.

Resgate

As equipes de resgate confirmaram nesta quarta-feira, 30, a morte de 99 pessoas pelo rompimento da barragem de Brumadinho (MG) – 57 identificadas. Ainda há 259 desaparecidos e outras 176 pessoas fora de suas casas.

A chuva forte, que chegou a destelhar 60 casas na cidade, causou a suspensão das buscas por uma hora à tarde. Mas não houve alteração no nível de água da barragem. Mais cedo, o comandante de salvamento especializado, capitão Leonard Farah disse que se trabalha “com a chance diminuindo para praticamente zero” de encontrar sobreviventes.

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(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

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