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Após mais de 30h, fumaça não foi contida em cidade de SC

Bombeiros seguem com trabalhos nesta quinta-feira. Objetivo é retirar de armazém material que ainda não sofreu processo de combustão

Por Da Redação
26 set 2013, 08h42

Mais de trinta horas após a explosão que deu início a um incêndio em um armazém de fertilizantes à base de nitrato de amônio em São Francisco do Sul, Santa Catarina, o Corpo de Bombeiros segue, nesta quinta-feira, tentando extinguir a fumaça tóxica proveniente da combustão do material. De acordo com informações da corporação, a direção do vento agora facilita os trabalhos. Durante a madrugada, máquinas foram utilizadas para remover do armazém os produtos químicos que ainda não sofreram processo de oxidação em decorrência do fogo. As paredes laterais do galpão foram derrubadas nesta manhã para facilitar os trabalhos. A meta, de acordo com o Corpo de Bombeiros, é retirar do armazém todo o material ainda preservado da reação química.

Na tarde de quarta-feira, foi decretada situação de emergência da cidade. A fumaça proveniente do incêndio atinge toda a região. Um raio de dois quilômetros ao redor do armazém foi isolado e 300 famílias que vivem próximas ao local tiveram de deixar suas casas. Elas estão abrigadas em uma escola estadual da região. Mais de 5 000 máscaras foram distribuídas para a população da cidade, localizada a 190 quilômetros de Florianópolis. As aulas na cidade foram suspensas. O Corpo de Bombeiros estima que será necessário mais de um dia para normalizar a situação no depósito.

Os bombeiros explicaram que os efeitos do gás que se forma com a combustão do nitrato de amônio podem ser comparados aos do gás lacrimogêneo. O contato com a fumaça causa reações no organismo como tosse, pele avermelhada, olhos lacrimejantes e doloridos, além de congestionamento das vias orais. A orientação da Gerência de Produtos Perigosos da Defesa Civil é para que as pessoas se mantenham distantes da área do acidente.

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Segundo o órgão municipal, a coluna de fumaça, composta por nitrato de amônio, diafosfato de amônio e cloreto de potássio, desloca-se segundo a direção do vento. De algumas cidades próximas a São Francisco do Sul, como Garuva e Itapoá, é possível ver a nuvem e sentir o cheiro dos componentes químicos.

Segundo o meteorologista Marcelo Martins, do Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Ciram), a nuvem de fumaça movimenta-se numa velocidade de 25 quilômetros por hora em direção ao norte. Segundo ele, há possibilidade de que ela chegue ao estado de São Paulo.

A supervisora do Centro de Informações Toxicológicas (CIT) da Secretaria do Estado de Saúde, Marlene Zannin, orienta a população a se dirigir para áreas ventiladas e a tomar banho com água e sabão, a fim de eliminar os resíduos das substâncias tóxicas no organismo.

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