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Apenas laudo esclarecerá morte de PMs, diz secretário

Fernando Grella, que comanda a Segurança Pública de SP, disse que nenhuma linha de investigação está descartada; filho de 13 anos é principal suspeito

Por Da Redação
12 ago 2013, 16h03

Os assasinatos dos PMs Luís Marcelo e Andreia Regina Pesseghini e de sua família só serão esclarecidos após divulgação dos laudos periciais, afirmou nesta segunda-feira o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella. Em entrevista à Rádio Estadão, Grella disse que as provas colhidas até o momento confirmam a hipótese inicial da polícia de que o filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, teria assassinado os pais, a avó e uma tia-avó e cometido suicídio. No entanto, “nenhuma linha de investigação pode ou deve ser descartada”, lembrou o secretário.

Na última segunda-feira, as vítimas foram encontradas mortas com um tiro na cabeça, em casa, no bairro Brasilândia, Zona Norte de São Paulo. Familiares do garoto contestam a versão dos investigadores.”Não pode ter sido ele. Isso é coisa de profissional“, afirmou o tio-avô de Marcelo, Sebastião de Oliveira.

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Para Grella, somente os resultados dos laudos permitirão “conclusões definitivas” sobre o caso. O secretario defendeu a conduta das investigações e disse que não houve precipitação ou tentativa de responsabilizar o adolescente. Segundo ele, a polícia apenas informou a “linha de investigação mais forte e evidente”. Os resultados das perícias devem demorar cerca de quinze a vinte dias.

O secretário também comentou o depoimento do coronel Wagner Dimas, comandante do 18º Batalhão – onde a cabo Andrea Pesseghini trabalhava -, que disse que ela teria denunciado colegas envolvidos em roubos de caixas eletrônicos. “Não havia nenhuma denúncia a esse respeito no comando-geral, na corregedoria ou na própria unidade. Foi instaurado um procedimento para que o oficial explicasse essa declaração. Ele prestou esclarecimentos, mas nem essa hipótese [de vingança] está sendo descartada”, afirmou Grella.

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Aulas – O colégio onde estudava Marcelo, na Zona Norte da capital paulista, voltou às aulas nesta segunda-feira – uma semana após o crime. Os alunos estavam sem aula desde terça-feira. De acordo com as investigações, Marcelo teria assassinado a família na madrugada de domingo para segunda. Ele teria dirigido o carro da mãe até perto do colégio e passado cinco horas dentro do veículo aguardando o horário da aula. Pela manhã, teria assistido normalmente às aulas e, ao voltar para casa, cometido suicídio.

Na quarta-feira, o colégio informou que contrataria profissionais para o atendimento psicológico a profissionais, alunos e pais. Nesta segunda-feira, os estudantes foram orientados a não conversar com a imprensa.

Duas viaturas da Polícia Militar faziam a ronda na saída da escola. Na sexta-feira, a instituição cancelou a comemoração do Dia dos Pais que estava marcada para o fim de semana. Em nota, a escola classificou como “incompreensível” a acusação contra Marcelo e disse que ele era um estudante “dócil e alegre”.

(Com Estadão Conteúdo)

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