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Ameaça de punição não acaba com greve da PM

Grevistas decidiram em assembleia manter a paralisação e afirmam que já reduziram ao máximo a pauta de reivindicações

Por Cida Alves, de Salvador
10 fev 2012, 20h49

O corte de ponto e a ameaça de processar os policiais militares em greve na Bahia, anunciados na manhã desta sexta-feira pelo Comando-geral da PM, parece não ter intimidado o grupo que mantém a paralisação. Depois de uma assembleia de duas horas, os grevistas decidiram continuar o movimento. O porta-voz do grupo, Ivan Leite, não soube dizer quantos policiais permanecem de braços cruzados. Mesmo assim, ele contestou a afirmação do comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro, de que 85% dos policiais já estão nas ruas. “Fazer uma afirmação dessa é colocar a população em risco”, disse. Leite garante que os grevistas não vão ceder e que já reduziram ao máximo a pauta de reivindicações.

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Em Salvador, a cidade aparentemente retoma a rotina. Porém, a presença da polícia militar nas ruas não é tão perceptível. As aulas nas escolas particulares, que foram adiadas por causa da greve, retornam na segunda-feira. Segundo a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), pouco a pouco o comércio volta a funcionar no horário normal. A entidade afirma que o impacto da greve gerou um prejuízo de 500 milhões de reais e os mais afetados foram os micro e pequenos empresários. Quando terminar a greve, a CDL se reunirá com o governo para traçar estratégias de recuperação do faturamento perdido.

Mesmo sem nenhuma sinalização do governo de que atenderá às reivindicações dos grevista, eles farão uma nova assembleia na tarde deste sábado. Na pauta de reivindicações está o pagamento da Gratificação por Atividade Policial de nível 4 ainda neste ano e, de nível 5, no ano que vem. O governo quer fazer o pagamento de maneira escalonada até 2015. Os grevistas também pedem a anistia administrativa para os policiais em greve e o relaxamento das prisões de quatro líderes do movimento.

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