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Alvo de operação no Rio, Complexo da Penha se tornou ponto estratégico para expansão do CV

Ação das polícias fluminenses junto ao Ministério Público é a mais letal da história da capital carioca

Por Valentina Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 out 2025, 18h35 - Publicado em 28 out 2025, 17h16

As polícias Civil e Militar do Rio, em parceria com o Ministério Público, realizam nesta terça-feira, 28, uma operação contra a expansão do Comando Vermelho na capital fluminense. Desde as primeiras horas do dia, 2.500 agentes atuam nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da cidade, em incursão que já se tornou a mais letal da história. Os conjuntos de favelas, cruciais para a organização da facção criminosa, têm localização estratégica para suas atividades criminosas. Mais especificamente, o Complexo da Penha, que dá abrigo para os principais chefes do grupo armado.

Situado entre as principais vias expressas do Rio de Janeiro, a Avenida Brasil e a Linha Vermelha, o Complexo da Penha funciona hoje como uma das bases centrais do projeto expansionista do Comando Vermelho, especialmente em direção à Zona Sudoeste, nas comunidades da região de Jacarepaguá. A localização é tida como ponto importante no escoamento de drogas e armamentos na capital, além de abrigar os principais líderes da facção e funcionar como centro de deslocamento de homens armados para outras áreas da cidade.

Ao todo, foram cumpridos 51 mandados de prisão contra traficantes que atuam na região. Segundo a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro, Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, é apontado como principal líder do Comando Vermelho no Complexo e em outras comunidades da Zona Oeste, como na Gardênia Azul, César Maia e Juramento – algumas recentemente conquistadas pela milícia.

Além dele, Pedro Paulo Guedes, o Pedro Bala; Carlos Costa Neves, o Gardenal; e Washington Cesar Braga da Silva, o Grandão, também ocupam cargos de liderança na facção. Segundo as autoridades, eles seriam responsáveis por emitir ordens sobre a comercialização de drogas, determinar escalas dos criminosos nas “bocas de fumo” e nos pontos de monitoramento, e ordenar execuções de indivíduos que contrariem seus interesses.

Segundo o documento, outros 15 homens exercem funções de gerência do tráfico, responsáveis pela contabilidade, abastecimento e outras funções. A ação penal aponta ainda a atuação de outras pessoas como “soldados”, realizando o monitoramento e a segurança armada. A denúncia foi recebida e os mandados foram expedidos pelo Juízo da 42ª Vara Criminal da Capital.

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Operação mais letal da história do Rio

Até o momento, pelo menos 64 mortes foram confirmadas durante o confronto. Entre as vítimas, estão quatro agentes. Pelo menos 81 suspeitos foram presos e 72 fuzis foram apreendidos. Cerca de 2.500 policiais foram mobilizados.

A ação conta com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE/PCERJ) e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE/PMERJ). Ao todo, o GAECO/MPRJ denunciou 67 pessoas pelo crime de associação para o tráfico, e três homens também foram denunciados por tortura.
A operação ocorre na sequência da operação realizada pelo GAECO/MPRJ e pela Polícia Civil no dia 29/09, contra traficantes da mesma facção que dominam a Gardênia Azul e outras localidades da Zona Oeste.

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