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Aluno cobra Mackenzie por adoção do Enem

Por Da Redação
12 mar 2012, 20h12

Por Cedê Silva

São Paulo – A adoção do Enem 2011 pelo Mackenzie para preencher parte das vagas do próximo vestibular tem causado polêmica entre os estudantes. Publicado na semana passada, o edital usará “como único instrumento de classificação e de convocação de candidatos” o desempenho na prova aplicada em 22 e 23 de outubro – exceto para os cursos de Arquitetura e Design, que também terão provas específicas. As inscrições estão abertas até 16 de abril, e no dia 18 deve ser divulgado o edital do vestibular convencional, para preencher as vagas restantes. Em cursos como Direito e Jornalismo, por exemplo, metade das vagas será oferecida via Enem.

“Então o Mackenzie decidiu acabar com a várzea do seu vestibular e adotar a várzea nacional, também conhecida como Enem? Que beleza!”, publicou um estudante da USP no Twitter. “Mackenzie é Enem agora? Aff, tô grilada!!”, escreveu uma aluna. “Ainda bem que já tô lá dentro”, twittou outra.

O Centro Acadêmico do curso de Direito publicou hoje carta aos professores da universidade, informando que solicitou uma reunião para esclarecer dúvidas dos alunos. Procurada pela reportagem hoje, a assessoria de imprensa do Mackenzie informou que professores da comissão de processos seletivos só poderão dar entrevistas amanhã (13).

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Segundo Rodrigo Rangel, estudante de 23 anos e presidente do CA de Direito, o edital com Enem foi uma surpresa. “Gerou grande repercussão, e queremos saber os motivos da mudança – se vai melhorar a seleção dos alunos, se houve algum estudo”. A dúvida, diz ele, é se a nova medida vai trazer benefício para os estudantes ou é apenas uma decisão de mercado. Ele conta que o curso de Direito já está tendo problemas de infraestrutura. A criação de um laboratório de engenharia e de um novo banheiro já custaram algumas salas do prédio, e, mesmo assim, uma nova turma de manhã foi aberta no último vestibular. Um prédio novo deve ficar pronto só em 2015.

Para Rodrigo, a concorrência via Enem será menor, já que apenas quem fez a prova no passado estará autorizado a participar. “Já num vestibular, todos disputam contra todos”. Ele ressalta que o CA não tomará posição sobre o assunto enquanto a questão não for esclarecida com a universidade. O Mackenzie já usou o Enem como vestibular antes. Em 2009, 20% das vagas de cada curso estavam reservadas a candidatos do Enem isentos do pagamento da taxa de inscrição e que tivessem obtido média de 50 pontos ou mais (quase 80%) nas provas de 2006, 2007 ou 2008.

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