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Ahmadinejad critica imposições de países desenvolvidos

Por Da Redação
20 jun 2012, 17h07

Por Sérgio Torres

Rio – Em pronunciamento oficial na Rio+20, o presidente do Irã, Mahmoud , criticou os países desenvolvidos, que segundo ele, estão impondo à força seus padrões sociais e morais às nações pobres e em processo de desenvolvimento. “Um grupo minoritário de países, os desenvolvidos, estão impondo padrões de desenvolvimento. Os demais países são obrigados a seguir seus passos”, discursou Ahmadinejad, para quem as questões relacionadas aos direitos humanos, origem de críticas internacionais ao Irã, “foram concebidas por aqueles que dominam o mundo”.

O presidente iraniano falou ainda que considera necessária uma remodelação da ordem mundial, de modo que as sociedades possam “servir tanto às necessidades materiais quanto espirituais do ser humano”. No discurso na sessão plenária da conferência, Ahmadinejad enalteceu a família, “que precisa ser fortalecida”, e conclamou os demais países a agir de acordo com preceitos religiosos que privilegiem a moralidade. Só assim, de acordo com ele, o planeta será “melhor e mais igualitário”.

“Os seres humanos não são rivais, mas companheiros que se completam. A felicidade de um não pode ser às custas do outro”, sentenciou ele, que citou as guerras de Israel contra os países árabes e as guerras da Coreia e do Vietnã como episódios que não devem ser repetidos no futuro. Israel e Estados Unidos, que promoveram as guerras da Coreia e do Vietnã, são considerados inimigos do Irã pelo presidente.

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Ahmadinejad se colocou à disposição dos demais países para compartilhar “o conhecimento e a experiência do Irã”, pois “assim construiremos um futuro melhor”, que permitirá mais “bem-estar e felicidade ao ser humano”.

Ele também criticou os países que praticaram a escravidão e o imperialismo ao longo dos séculos e que hoje acusam as nações menos desenvolvidas pela adoção de políticas que não seguem as estratégias previamente traçadas por eles. “Os que traçam e seguem estas regras são considerados mais espertos e obtêm mais sucesso”, lamentou ele, que pregou “o desenvolvimento espiritual e moral” e adoração a “um Deus”, que “está cima de todos”. “O dia está chegando”, profetizou.

O presidente atacou o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, que atuam em processo, liderados pelas nações ricas, de “dominação estratégica”. “Isso leva cada vez mais ao aumento da pobreza no mundo. Queremos mudar o padrão de comportamento dessas entidades”, discursou.

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