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Agosto é o 2º mês mais seco do Cantareira em 85 anos

Situação no Alto Tietê é ainda mais crítica: represas do sistema receberam o menor volume de água desde 1930

Por Da Redação
1 set 2015, 09h01

O sistema Cantareira teve o segundo mês mais seco em 85 anos de medições, à frente apenas de outubro do ano passado. Já o volume de água recebido pelas represas do sistema Alto Tietê é o menor desde 1930. As informações são de reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Os dois sistemas operados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) abastecem cerca de 9,5 milhões de pessoas na região metropolitana da capital paulista, praticamente a metade da demanda existente.

No mês de agosto, a entrada média de água do Cantareira por meio das chuvas e dos rios ficou 76% abaixo do esperado, que era de 24 200 litros por segundo (l/s), já que os reservatórios receberam apenas 5 800 l/s. A vazão foi 29% menor do que a do mesmo período no ano passado, quando entraram 8 200 l/s.

Segundo o jornal, o sistema Cantareira perdeu em agosto 31,5 bilhões de litros no mês, sendo que 14 300 l/s foram retirados pela Sabesp para atender 5,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, e outros 33 300 l/s, descarregados pelos rios para atender direta e indiretamente 5 milhões de moradores da região de Campinas, no interior do Estado. Na segunda-feira, o Cantareira estava com 15,5% de sua capacidade.

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A companhia terá de reduzir, a partir desta terça-feira, a exploração máxima do conjunto de represas do Cantareira para 13 500 l/s para tentar preservar o sistema no fim do período de estiagem, que se encerra em setembro. A determinação foi feita pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE).

No mesmo período, o sistema Alto Tietê recebeu vazão de apenas 3 700 l/s, o mais baixo desde que foi criado, em 1992, e 67% abaixo da média, que é de 11 400 l/s. O manancial operava nesta segunda-feira com 13,8% de sua capacidade. O engenheiro José Roberto Kachel disse que, caso o cenário se repita nos próximos meses, a capacidade se esgotará em novembro. Ele classificou a situação do Alto Tietê como “apavorante”.

(Da redação)

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