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Advogados entregam defesa de prefeito nesta sexta-feira

"Se o Ministério Público diz que nada há contra o prefeito, não vai ser a oposição que vai dizer o contrário”, diz defensor de Hélio de Oliveira Santos

Por André Vargas
26 jul 2011, 17h27

Os advogados do prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos (PDT), pretendem entregar nesta sexta-feira a defesa do prefeito à comissão da Câmara Municipal que analisa a conduta de Santos. A prefeitura da cidade está envolta em um escândalo de corrupção e o prefeito corre o risco de perder o mandato. O prazo para a entrega da defesa por escrito termina na segunda-feira da próxima semana e, em seguida, será agendada uma data para a explanação oral dos argumentos da defesa.

A investigação na Câmara Municipal foi motivada pelo escândalo de corrupção que levou o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) a denunciar a primeira-dama e ex-chefe de gabinete da prefeitura, Rosely Nassim Santos, por formação de quadrilha, fraude e corrupção passiva. A primeira-dama chegou a ter a prisão decretada. Todavia, o prefeito não é alvo do MP-SP.

É neste ponto que defesa pretende se concentrar, explica o advogado do prefeito, Alberto Luís Mendonça Rollo. “Vamos reiterar a afirmação dos promotores, de que não há nada na investigação que aponte para o prefeito”, diz Rollo. Sobre os desdobramentos políticos da investigação, Rollo trata de separar o trabalho do Legislativo de Campinas daquele que é feito pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que denunciou, além da esposa do prefeito, outras 21 pessoas, incluindo o vice-prefeito Demétrio Vilagra (PT), empresários, funcionários públicos, ex-gestores públicos e ex-secretários municipais.

Rollo acusa a comissão de tentar politizar o caso. O grupo é presidido pelo vereador Rafa Zimbaldi (PP) e pelo autor da denúncia, Artur Orsi (PSDB). “Se o Ministério Público diz que nada há contra o prefeito, não vai ser a oposição que vai dizer o contrário”, argumenta Rollo.

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Nas três sessões na Câmara com testemunhas da defesa, o advogado atuou com veemência contra os vereadores da oposição. Chegou a ter o microfone desligado por ter se exaltado. Como a atribuição da comissão é investigar exclusivamente o prefeito, Rollo contestava perguntas sobre a primeira-dama e outros integrantes da administração. “O problema dos outros é com a Justiça”, completou. Para o presidente da comissão da Câmara, Rafa Zimbaldi (PP), não há necessidade de convocação de novas testemunhas.

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