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Adolescentes foram mortos por traficantes, diz polícia

Número de mortos em chacina pode chegar a 9; operação prendeu 2 homens

Por Da Redação
10 set 2012, 19h57

A polícia civil fluminense acredita que traficantes estejam envolvidos na morte dos seis adolescentes cujos corpos foram encontrados na manhã desta segunda-feira num canteiro de obras de Mesquita, na Baixada Fluminense. Os assassinatos teriam sido encomendados pelo chefe do tráfico de drogas da Favela da Chatuba. “Eles não têm passagens pela polícia. Foi uma demonstração de poder dos traficantes para demarcar território”, afirmou Sandra Ornelas, titular da Delegacia de Nilópolis.

Para ela, os jovens, que não tinham envolvimento com o tráfico, estavam “no lugar errado na hora errada” e o crime pode ser classificado como uma “barbárie injustificável”. O irmão de um dos adolescentes disse que chegou a ir à favela, onde lhe disseram que eles foram confundidos com integrantes de uma facção rival. Os seis amigos estavam desaparecidos desde sábado, quando saíram de casa para tomar um banho de cachoeira no Parque de Gericinó.

O número de mortos em Mesquita neste final de semana pode chegar a nove, segundo a polícia. No mesmo dia e na mesma área onde estavam os restos mortais dos adolescentes, foi encontrado mais dois corpos: de um pastor e de um cadete da polícia militar – que pode ter sido torturado pelos traficantes. Outro jovem, que ainda está desaparecido, teria sido visto pela última vez também nas redondezas do Parque de Gericinó, perto da Rodovia Presidente Dutra.

Presos – Na operação policial que buscava mais corpos no local na tarde desta segunda-feira, dois homens foram presos por policiais militares do Batalhão de Choque (BPChoque). Romário Aguiar Vieira, de 18 anos, e Henrique José de Oliveira, 32 anos, portavam papelotes de cocaína quando foram capturados e encaminhados à Delegacia de Belford Roxo. Ainda não há confirmação do envolvimento deles com as mortes.

No domingo, três homens e uma mulher foram assassinados em Japeri, também na Baixada Fluminense. A chacina foi cometida numa casa que funcionava como boca de fumo. Os quatro foram mortos com tiros na testa. Entre as vítimas, estavam dois adolescentes de 15 e 16 anos.

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