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A parceria do MST com o ditador venezuelano na fronteira do Brasil

Nicolás Maduro convida sem-terra brasileiros para desenvolver projeto na divisa com Roraima

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 set 2024, 10h28
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    Comuna de El Mizal, na Venezuela: modelo de produção socialista -  (reprodução/Reprodução)

    A divisa com a Venezuela é a região por onde entram milhares de venezuelanos que fogem da ditadura de Nicolás Maduro. É também por onde as tropas venezuelanas teriam que passar caso decidissem invadir a Guiana — uma ameaça recorrente do ditador, que reivindica a posse de uma parte do território guianense.

    Recentemente, Maduro decidiu adicionar mais um ingrediente a esse clima já conturbado na fronteira. O presidente venezuelano convidou mil militantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) para implantar um modelo de produção socialista no estado de Bolívar, no sul do país, próximo a Roraima. A região é quase desabitada. A cidade mais próxima do Brasil é Santa Elena do Uairén, que fica a 15 quilômetros de Pacaraima (RR).

    A parceria dos sem-terra com a ditadura venezuelana oficialmente prevê o cultivo de alimentos em uma área de 10 mil hectares. “O MST tem uma experiência maravilhosa. Respeitam a terra, produzem na terra, praticam a solidariedade, os valores humanos. Bem-vindo, MST!”, comemorou Maduro.

    A coordenadora da brigada dos sem-terra na Venezuela, Simone Magalhães, afirmou que, além da produção de alimentos, a parceria tem como ponto fundamental “a formação teórica” dos militantes. Ela ressalta que a agricultura familiar é responsável pela maior parte dos alimentos no Brasil, enquanto o agronegócio produz commodities para exportação.

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    Essa não será a primeira experiência do MST na Venezuela. O movimento já enviou militantes para a comuna de El Maizal, que fica mais ao centro do país. Lá, os brasileiros ajudaram a implantar o conceito de ‘conuco’, antiga prática de produção agrícola em pequenas áreas, amplamente utilizada pela ditadura cubana.

    O governo Lula e a ditadura de Nicolás Maduro mantiveram até recentemente uma relação de absoluta cumplicidade, abalada depois das denúncias de fraudes nas eleições presidenciais que garantiram mais seis anos de poder ao venezuelano. O Brasil ainda não reconheceu o resultado do pleito.

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