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3º suspeito de participar de ataque a escola em Suzano é ouvido pelo MP

Rapaz de 17 anos é investigado por ter se encontrado com autores de massacre em estacionamento dias antes do atentado

Por Da Redação Atualizado em 15 mar 2019, 14h23 - Publicado em 15 mar 2019, 12h04

O terceiro suspeito de participação no ataque à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, se apresentou à Justiça na manhã desta sexta-feira, 15. O menor, de 17 anos, é investigado por ter atuado no planejamento do atentado que deixou dez mortos — cinco estudantes, duas funcionárias da escola, o dono de uma concessionária de veículos (no caminho para a escola) e os dois autores do massacre.

Acompanhado pela mãe, o rapaz está sendo ouvido pelo Ministério Público em uma oitiva informal no Fórum da cidade. Após este encontro, os promotores podem decidir apresentar denúncia e pedir a aplicação de medidas socioeducativas — a decisão ficará a cargo da juíza Erica Marcelina da Cruz, da Vara de Infância e Juventude de Suzano. Autorizados pela Justiça, policiais civis fazem buscas na casa do menor, que também estudou no colégio.

O jovem foi reconhecido por meio de fotos por uma testemunha depois de participar, entre os dias 21 e 25 de fevereiro, de encontros com os autores do atentado em um estacionamento a duas quadras da escola. Esse local foi utilizado como uma espécie de “QG” para o planejamento do ataque, segundo as investigações. A dupla que invadiu a escola ia com frequência ao estacionamento, geralmente na madrugada, e ficava lá por algumas horas. Sempre carregavam uma mala.

O dono do estacionamento, Eder Alves, entregou à polícia os registros de entrada e saída do local. “Na maioria das vezes, eles chegavam por volta da meia-noite e ficavam lá até 4 horas da manhã (o estacionamento funciona 24 horas)”, disse Alves. Na última semana, um dos atiradores pediu a ele que deixasse o carro encostado na parede, escondido da vista das câmeras. As imagens já foram entregues à polícia. Alves já conhecia Guilherme, porque, apesar de ser menor de idade, ele levava os carros da concessionária do tio ao local.

No total, os jovens pagaram em espécie 300 reais pelo estacionamento por 15 dias. O carro utilizado na ação, um Onyx branco, foi retirado do local na noite de sexta-feira, 7. Ele voltaria a aparecer na frente da escola Raul Brasil na quarta-feira 13.

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