Acostumado às dificuldades nos campos de futebol, o treinador Rene Simões fez questão de driblar as dificuldades físicas e comparecer à passeata mesmo machucado. Sentado em uma cadeira de roda e com a perna imobilizada, o treinador segue o fluxo das manifestações em direção ao bairro do Leme, zona sul do Rio de Janeiro. Diz Simões: “Tenho um complexo muito grande por ter sempre sido um alienado. Formei-me em 1972 em plena ditadura militar e minha frustração é muito grande por não ter participado de nenhum protesto. Mas hoje estou aqui pelo Brasil. Não é pelo PSDB, pelo PT, nada. É contra a corrupção e a favor da justiça, do Brasil”. (Daniela Pessoa, do Rio de Janeiro)