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Por Duda Monteiro de Barros
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No Facebook: as típicas “pequenas” corrupções brasileiras

Em seu perfil, farmacêutica reclamou de uma mulher que pegou vários produtos gratuitos fornecidos por uma campanha (mesmo que só tivesse direito a um)

Por Talissa Monteiro Atualizado em 30 jul 2020, 21h06 - Publicado em 15 dez 2016, 17h06

O desabafo da farmacêutica Natália Bilibio viralizou no Facebook. No post, ela expôs sua indignação com uma mulher que acabou com os brindes de uma campanha nas ruas de São Paulo (a seguir, exatamente como ela escreveu sua queixa):

Pra quem não sabe, o santander está fazendo uma campanha, disponibilizando Wi-Fi de graça e dando gatorades nas ruas. No entanto, para pegar gatorade é preciso digitar o cpf na máquina da foto (…) Hoje, uma moça chegou com uma sacolinha de mercado (daquelas de pano) e começou a mandar msg e ligar pras “amigas”, segundo ela, para passarem o cpf. Ela conseguiu acabar com os gatorades da máquina (sic)”.

Em entrevista a este blog, Natália contou que decidiu questionar a mulher sobre a atitude, mas que foi xingada e achou melhor não prosseguir com a discussão: “Na hora, até fiquei com raiva. Mas não era dela e, sim, do que aquilo representava. Falei que era a mesma coisa que jogar papel na rua. Ela não ia ser presa e ninguém ia perceber, provavelmente. Mas a consciência deveria pesar com isso. Depois de me xingar, ela me ignorou e continuou entrando na fila para pegar mais produtos”.

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A decisão de compartilhar a história, segundo ela, veio logo depois. A intenção, porém, era compartilhar a história só com amigos. “Queria refletir sobre essas pequenas atitudes erradas, com as pessoas conectadas ao meu perfil. Só que alguns amigos ficaram indignados e começaram a compartilhar. Foi quando eu mudei o status de privacidade do post para ‘público’ e viralizou. Só não esperava essa repercussão toda. Depois disso, pensei em excluir, porque fiquei com medo de sofrer alguma retaliação. Mas decidi só mudar meu nome no perfil, como medida de segurança”, explicou.

Natália ainda relatou que recebeu várias mensagens perguntando por que ela não impediu a mulher. Porém, ela pondera que, no momento da discussão, ninguém se juntou à sua postura: “A fila para pegar o Gatorade estava enorme. As pessoas viram o que estava acontecendo e ninguém falou nada. Isso mostra que não estamos, nós, brasileiros, preparados para aproveitar iniciativas bacanas como essa. Aquelas nas quais é essencial contar com a honestidade alheia para dar certo”, concluiu.

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