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Por Duda Monteiro de Barros
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Louco e perfeito, diz mulher sobre parto às pressas no chão de hospital

As fotos do nascimento de Max têm quase 9 mil compartilhamentos na página da fotógrafa Tammy Karin, que fez o ensaio do casal no hospital

Por Marina Rappa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 fev 2018, 23h35 - Publicado em 6 fev 2018, 23h34

Um parto inusitado chamou atenção da internet nesta semana. O pequeno Maxwell não quis esperar para vir ao mundo e nasceu logo no corredor do hospital. Os americanos Jesica Wright Hogan e Travis Hogan, pais de outras cinco meninas, protagonizaram as imagens impactantes vistas em todo o Facebook.

As fotos de Max têm mais de 11 mil curtidas e quase 9 mil compartilhamentos na página Little Leapling Photography, da fotógrafa Tammy Karin, que fez o ensaio do casal no hospital.

“A gravidez de Maxwell foi muito parecida como o modo que ele nasceu, não exatamente como eu pensei que seria. Desde o princípio foi imprevisível, para dizer o mínimo”, diz Jesica ao blog da fotógrafa. No dia do parto, 24 de julho do ano passado, a americana conta que sentia contrações que a impediam de dormir – mas não imaginou que elas já indicavam que a criança estava prestes a nascer.

“Aquela intuição era real. Se eu tivesse dado algum crédito à voz que martelava na minha cabeça naquela noite! Ao contrário, eu decidi que seria bom dormir mais um pouco, certa de que eu saberia quando seria a hora. Afinal, este era o meu sexto bebê”, relata. Uma hora depois, Jesica acordou com uma longa contração e sua bolsa rompeu, fazendo-a correr ao hospital.

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Lá, o casal se encontrou com Tammy, que passou a registrar o momento. “Foi meu parto mais louco, mas o mais perfeito também. Não foi como planejei, mas terminou sem qualquer intervenção cirúrgica, com um bebê saudável e um suporte incrível de pessoas ao nosso redor. Foi lindo e sempre vou amar cada memória”, afirma Jesica no depoimento.

Parto de Maxwell
Parto de Maxwell (Tammy Karin/Facebook)

Mas existe algum risco de um parto “na correria”, como foi o de Max?

“Um nascimento como o de Max, que foi às pressas mas ocorreu dentro do hospital, corre um risco pequeno de infecção. Isso porque não deu tempo de realizar a preparação que conta com a assepsia do local em que a grávida vai dar à luz. Como foi no chão, a equipe de enfermeiras que participou deve ter dado um antibiótico para que a mãe não corra esse risco”, afirma Marianne Pinotti, ginecologista, obstetra e mastologista da Clínica Pinotti ao #VirouViral.

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Ela diz, no entanto, que o problema de ter um filho de forma tão repentina é que ele pode acabar nascendo em outro local que não seja o ambiente hospitalar. “Aí sim temos um grande risco. Sou bastante contra partos em casa porque eles não possibilitam o ambiente adequado para uma assistência de emergência caso necessário. Hoje, graças aos avanços obstetrícios, poucos nascimentos acabam de forma trágica – mas parte desse sucesso se dá ao hospital, um local equipado com tudo que é necessário para o parto e suas eventuais surpresas”, afirma a doutora.

Como não passar por esse aperto?

De acordo com Pinotti, três sinais dão o indicativo à mãe de que o bebê está prestes a vir ao mundo. O primeiro deles são contrações (sentidas várias vezes por Jesica). “Elas começam a ficar mais intensas e com um intervalo menor de tempo entre uma e outra. Quando passam a acontecer de dez em dez minutos, é hora de procurar um hospital ou entrar em contato com o médico que acompanha a mãe. É importante dizer que a grávida não necessariamente sente uma dor forte. Ela pode simplesmente sentir que a barriga ficou mais dura, depende da pessoa”, diz.

O segundo sinal é a perda de líquido – que dificilmente é confundida como um escape de xixi: “O rompimento da bolsa também indica que a grávida vai dar à luz logo, e normalmente ela perde uma grande quantidade de líquido”. Por fim, um sangramento que indica a perda do tampão também deve soar o alarme da grávida. “O tampão é como uma rolha de muco que sai quando o colo começa a dilatar devagar. Isso pode acontecer até três dias antes do parto, mas é um dos sinais de alerta”, explica.

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