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Por Duda Monteiro de Barros
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A história por trás do ‘Funk do Gás’ que dominou a internet

Conversamos com o compositor do "Tema da Ultragaz" para saber o que ele achou do viral

Por Ione Aguiar Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2020, 21h03 - Publicado em 26 jan 2017, 19h38

Qualquer pessoa que tenha crescido nos anos 90 lembra muito bem da música do caminhão da Ultragaz.

Pois agora o plácido tema foi transformado em um funk nervoso, que anima a coreografia mais viral dos últimos tempos.

Até os próprios funcionários da distribuidora de gás entraram no ritmo, em um vídeo visto mais 3 milhões de vezes.

 

O “Funk do Gás”, no entanto, não causou tanta empolgação em Hélio Ziskind, responsável pela criação do tema original da Ultragaz.

“Não gostei nem desgostei. A música mesmo vira uma camada ali debaixo do funk”, comenta Ziskind, compositor de temas dos programas Castelo Rá-Tim-Bum, Cocoricó e Glub Glub, entre outros.

Criado em 1989, o “Tema da Ultragaz” é uma bonita peça de música modal — estrutura sem mudanças de tom –, em que a voz da cantora Vânia Bastos se sobrepõe a uma flauta. É é um dos casos mais bem-sucedidos de casamento entre música e marketing no Brasil.

Hélio Ziskind durante gravação de DVD do Cocoricó
Hélio Ziskind durante gravação de DVD do Cocoricó (Divulgação)

“Pesquisei um timbre de sintetizador que pudesse imitar o bujão batendo, e fazer algo que pudesse ser escutado de longe e fosse delicado, tivesse uma certa afetividade“, explica Ziskind.

“Então se as donas de casa estivessem longe, a flauta chegaria até lá, e elas saberiam que o caminhão estava na rua. Os timbres funcionaram, virou uma audiomarca“.

No primeiro mês, as vendas dobraram. Mas Ziskind conta que não ganhou muito dinheiro com a trilha. “Na época eu era muito jovem, ganhei o que foi cobrado. Mas não seria um valor que eu cobraria hoje”.

O “Funk do Gás”, aliás, também não ajudou a engordar o cofre do Ziskind. O músico não ganhou um centavo pela homenagem em formato pancadão.

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