VEJA Recomenda SEGUIR SEGUINDO

Por Coluna Os principais lançamentos da música, do cinema, da literatura e da produção infanto-juvenil, além da TV, comentados pelo time de VEJA

Continua após publicidade

Cultura

‘Operação Final’: a missão por trás do julgamento do nazista Eichmann

Em 1960, uma equipe do serviço secreto israelense aprisionou o oficial em seu esconderijo, na Argentina, e de lá o enviou a Israel para o julgamento

Por Redação
Atualizado em 19 out 2018, 07h00 - Publicado em 19 out 2018, 07h00

O agente israelense Malkin (Isaac) e o nazista Eichmann (Kingsley) em 'Operação Final': reparação histórica (MGM Pictures/Netflix/Divulgação)

(Operation Finale, Estados Unidos, 2018. Disponível na Netflix) O julgamento público, em Israel, de Adolf Eichmann, oficial nazista responsável por organizar os aspectos logísticos do extermínio de 6 milhões de judeus, foi um espetacular momento de reparação histórica. Operação Final trata da missão sigilosa que possibilitou esse julgamento: em 1960, uma equipe do Mossad, serviço secreto israelense, aprisionou Eichmann em seu esconderijo, na Argentina, e de lá o contrabandeou para Israel. O filme toma liberdades excessivas ao incluir perseguições e percalços que não ocorreram — tudo considerado, foi uma operação tranquila. Mas a relação tensa entre o agente Peter Malkin (Oscar Isaac) e Eichmann (interpretado com frieza tétrica por Ben Kingsley) vai além dessas pirotecnias banais. O israelense Lior Raz, da série Fauda, confirma sua força ímpar no papel (relativamente pequeno) de Isser Harel, diretor do Mossad.