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Marion Cotillard e marido ironizam fama, ego e os EUA em comédia

‘Rock'n Roll: Por Trás da Fama’ brinca com a autoficção ao trazer o casal como ‘ele mesmo’. No longa, Guillaume Canet entra em crise e passa por metamorfose

Por Maria Carolina Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 out 2017, 09h31 - Publicado em 7 out 2017, 05h40

A passagem do tempo tem um peso três vezes maior para um ator. Além de simbolizar o esgarçar da vida, ela mexe com a imagem (e o ego, tantas vezes sensível) de quem atua e ainda pode significar uma oferta menor de trabalho. É tudo isso, e mais um pouco, o que passa pela cabeça de Guillaume Canet (como “ele mesmo”) em Rock’n Roll: Por Trás da Fama, ao ouvir de uma repórter e de uma colega de elenco do filme que está rodando que é, digamos, um tiozinho. Canet, que já vive à sombra da mulher, a oscarizada Marion Cotillard (como “ela mesma”), entra em uma profunda crise de identidade que o levará a uma metamorfose bizarra. Na tentativa de parecer jovem, sedutor e atraente para os diretores, o ator se arrisca a beber, a cheirar cocaína e, delito pior ainda, a investir em procedimentos estéticos que o deixam com aqueles famosos lábios inchados da cantora Anitta, o cabelo e o look de Dr. Rey. A estranheza é tamanha que, por vezes, é difícil rir. Mas provocar gargalhadas desbragadas talvez não seja o grande intuito do filme, dirigido pelo próprio Canet, que é mesmo casado com Marion na vida real – real só não deve ser o jeito zanzauê e os amalucados processos de assimilação dos personagens que a atriz empreende em casa. Rock’n Roll: Por Trás da Fama, longa francês em cartaz desde quinta-feira no país, tem torpedos bem certeiros contra a obsessão pela juventude, a discriminação de atores maduros, a distorção causada pela fama, os riscos de um ego mal-resolvido e, também, os Estados Unidos, que fazem uma “ponta” no final do filme. Difícil não lembrar da romântica defesa de Marion feita por Canet, quando a atriz teve seu nome envolvido nos rumores em torno da separação de Brad Pitt e Angfelina Jolie — ela foi apontada como possível pivô do divórcio, fofoca desagradável que só sua carreira hollywoodiana poderia propiciar.

 

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