Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

VEJA Recomenda Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Coluna
Os principais lançamentos da música, do cinema, da literatura e da produção infanto-juvenil, além da TV, comentados pelo time de VEJA
Continua após publicidade

Livro belíssimo conta a epopeia única do Théâtre du Soleil

Edição feita em parceria pelo Sesc e a Perspectiva traz, em papel especial, fotos e relatos dos criadores do grupo teatral que é referência em todo o mundo

Por Maria Carolina Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 nov 2017, 06h00 - Publicado em 18 nov 2017, 06h00

Na entrevista coletiva que se seguiu à exibição para a imprensa de Vazante, o longa-metragem de Daniela Thomas que faz um recorte do Brasil profundo do século XIX, com todas as suas mazelas e aridez, a atriz Sandra Corveloni revelou um detalhe saboroso de bastidor. Na pousada em que se hospedaram no interior de Minas Gerais, encontrar com a atriz Juliana Carneiro da Cunha pelos corredores poderia ser assustador. Ela não era ela mesma, Juliana, mas a sua personagem no filme, a senil

(Reprodução/Divulgação)

Dona Zizinha, em todos os seus trejeitos, falar cansado e caminhar debilitado. A incorporação longe das câmeras faz parte do método de trabalho do Théâtre du Soleil, grupo teatral francês fundado em 1964 e hoje quase mítico em sua aposta em um teatro “humanizado”, pré-internet e, como diz sua fundadora, Anne Mnouchkine, pré-1968. “O Théâtre du Soleil teve a sorte de nascer antes de 1968. Somos bem mais crias do espírito do pós-guerra, de uma época na qual se acreditava que a sociedade se tornaria mais culta, mais justa, mais fraterna”, diz Anne em um dos relatos reunidos pela pesquisadora Béatrice Picon-Vallin no belo livro O Théâtre du Soleil: Os Primeiros Cinquenta Anos (tradução de J. Guinsburg, 368 páginas, 130 reais), que as Edições Sesc lançam em parceria com a editora Perspectiva. O depoimento faz referência à criação coletiva do grupo, em que a igualdade de salário é um dos princípios fundadores e sobrevive até hoje. “Cada um que está em qualquer tarefa contribui para o funcionamento do Théâtre du Soleil”, diz Anne em outro momento.

 

“O teatro não é apenas um edifício com um caixa no qual se dá dinheiro para comprar uma visão (…) e depois a gente vai embora. É um lugar onde o mundo revive, se pensa e, portanto, de certo modo, se transforma. É onde as forças de transformação podem ser invocadas, compartilhadas e, portanto, espalhadas de maneira muito modesta, muito misteriosa, de maneira, penso eu, incontestável”

Anne Mnouchkine
Continua após a publicidade

 

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.