Comparada a Stranger Things e The OA, duas séries originais Netflix que conquistaram massiva audiência na base do boca-a-boca, Dark tem tudo para cair nas graças do público da mesma maneira. Apesar de ser diferente, mais sombria do que as duas produções, o primeiro seriado alemão do serviço de streaming, disponível desde sexta-feira (1º) na plataforma, é uma ficção científica recheada de mistério que vai fazer o público querer maratonar até o fim. A série começa em 2019, em Winden, uma pequena cidade da Alemanha que está à procura de um adolescente desaparecido. Em questão de poucas semanas, outra criança some, desenhando um cenário muito similar ao da mesma cidade no ano de 1986. No centro da narrativa, está Jonas Kahnwald (Louis Hofmann), jovem que, ainda no processo de recuperação após o suicídio do pai, começa a entender melhor o que está acontecendo em Winden e descobre uma trama complexa envolvendo viagens no tempo. No desenrolar dos episódios, partes do quebra-cabeça vão se encaixando e outras lacunas vão surgindo, fazendo com que seja impossível abandonar a série no meio.

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