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Jerry Adriani no VEJA Música

Cantor fala de Outro, seu mais recente lançamento, e conta histórias do tempo em que trabalhou com Raul Seixas

Por Sérgio Martins Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2020, 22h54 - Publicado em 26 abr 2016, 19h11

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Jerry Adriani foi a minha primeira entrevista como profissional e a primeira gafe que presenciei. Não foi da minha parte, que fique bem claro, mas do próprio Jerry, que me cumprimentou como se nos conhecêssemos há décadas. Quando ressaltei que era a primeira vez que nos víamos, ele se saiu com essa: “Bem, melhor eu não te conhecer e te cumprimentar do que saber quem você e passar batido, não é?” Sim, Jerry, você tem razão. Em abril de 1990, data em que fizemos nossa primeira entrevista, ele estava lançando Elvis Vive, disco no qual interpretava versões em português dos maiores sucessos do Rei do Rock. Aliás, é algo que se tornou corriqueiro na carreira de Jair Alves de Souza, paulistano do bairro do Brás, e que para ser astro do rock adotou um nome americano e adaptou o sobrenome do então galã italiano Adriano Celentano. Tempos depois ele homenagearia Raul Seixas, seu mentor na CBS (atual Sony Music) e até um disco de covers de Renato Russo, da Legião Urbana, que nunca escondeu que Jerry havia sido uma de suas inspirações.

A carreira de Jerry Adriani nem sempre foi marcada por projetos e discos tributos. Começou como crooner de sucessos da canção italiana, pegou os últimos suspiros da jovem guarda e depois se tornou popular com Doce Doce Amor, canção de Raul Seixas. Adriani fez até disco com influência de soul music: durante a minha pesquisa, achei um álbum de 1971 que trazia músicas de Hyldon e Paulo César Barros (ex-Renato & seus Blue Caps e baixista da fase black de Roberto Carlos).

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Adriani está lançando Outro, disco e DVD no qual aposta num repertório eclético. Vai de Lenine a Billie Holiday, de Ivan Lins a Sixto Rodriguez, de Charles Aznavour a Lupicínio Rodrigues. Os resultados são um tanto desiguais, mas pelo menos mostram um artista que se propõe a fazer algo diferente. Em VEJA Música, Jerry Adriani confessou que gosta mais de Roy Orbison do que de Elvis Presley, falou de jovem guarda e contou a sua história predileta com Raul Seixas. Com vocês, Jerry Adriani.

https://veja.abril.com.br/multimidia/video/jerry-adriani-o-filho-do-rocknroll

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