O badalado cabeleireiro paulistano Marco Antônio de Biaggi recorreu à poupança para manter os salários de sua equipe parada pela pandemia.

Como a Covid-19 afeta seu negócio? Com o salão fechado, decidi sacar 860 000 reais para pagar o salário dos meus 143 funcionários. Jamais deixaria o meu time na mão. Minha sorte é ter aplicação. Não tenho bolsa Louis Vuitton nem Rolex. Para mim, patrimônio é parede, tijolo.

Como avalia este momento? Saúde em primeiro lugar, claro, mas há muitas incertezas. Confinadas, as mulheres aprendem a retocar a raiz, a fazer hidratação… Novos tempos virão, mas nada substitui um salão profissional.

Tem saído de casa? Assisto ao noticiário, viciei em BBB e virei rei do delivery, mas dia desses saí de carro para ver gente. Foi um alívio.

Publicado em VEJA de 15 de abril de 2020, edição nº 2682

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