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Sara Winter na prisão: sozinha na cela e sem direito a visitas por 14 dias

Defesa dela é composta por quatro advogados, que dizem trabalhar em caráter pro bono em nome da "justiça social"

Por João Batista Jr. Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 jun 2020, 20h55 - Publicado em 17 jun 2020, 20h34

A Polícia Federal determinou nesta quarta, 17, a transferência da autodenominada guerrilheira Sara Giromini, de 27 anos, da sede da PF para o Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal. Sara Winter, como é conhecida, ficará na unidade chamada Colmeia, destinada às detentas femininas. Embora não tenha curso superior, ao contrário do que colocava em seu currículo, ela terá direito a ficar sozinha em uma cela por ter alegado o risco de sofrer atentado e ataque na prisão. Sua defesa afirma que ela está “tranquila e confiante” na Justiça, pois se considera uma presa política. Durante o depoimento às autoridades, segundo seus advogados, Sara disse que as  ameaças feitas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, foram ditas “no calor do momento” e que não significam uma ameaça de fato.

Ela sabia que seria presa e que a detenção a deixaria ainda mais conhecida. Só não contava com um golpe: não ter direito a receber visitas por catorze dias, seja de familiares ou de advogados. “Trata-se de uma violação dos direitos humanos. A OAB, comandada pelo esquerdista Felipe Santa Cruz, não está vendo como esse caso está sendo negligenciado”, afirma o advogado Paulo Faria, um dos representantes da detenta. A defesa reclama também sobre não ter tido acesso à decisão que motiva a prisão da cliente.

Em sua rotina na Papuda, Sara não poderá receber alimentação de fora do presídio. Com isso, terá a mesma dieta das outras detentas, cujo almoço é composto por 650 gramas de comida (250g de arroz, 100g de feijão, 150g de guarnição e 150g de carne bovina, ave ou peixe) e uma caixa de 200 mililitros de suco.

A defesa de Sara Winter é composta por quatro advogados: além de Paulo Faria, trabalham na causa Renata Cristina Félix Tavares, Bertoni Bezerra de Oliveira e Layane Alves. Havia um quinto profissional, chamado Claudio Gastão da Rosa Filho, tirado do caso na tarde desta quarta a pedido da própria Sara. Ela ficou irritada pelo fato dele ter pedido a desistência do Habeas Corpus sem ter comunicado a toda a equipe. Sara não tem emprego fixo nem renda declarada. Daí, a pergunta: quem paga os honorários de quatro profissionais? “Trabalhamos pro bono. Somos patriotas e acreditamos na justiça social”, afirma Paulo Faria.

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