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Juízes da LavaJato viram bonecos gigantes e são apostas em Olinda

O criador dos bonecos gigantes de Olinda explica como escolhe seus personagens

Por Eduardo F. Filho 10 fev 2018, 10h05

 

Quem serão os personagens do Carnaval em Olinda neste ano? Teremos Kim Jong-un e Trump, a Ivete Sangalo grávida e, como é ano de Copa, o Tite e o Neymar. A sensação, porém, será a força-tarefa da Lava-Jato. Fiz os juízes Sergio Moro e Marcelo Bretas, o Japonês da Federal e os procuradores Carlos Santos Lima e Deltan Dallagnol. Não os coloquei para ser super-­heróis nem santos, mas sei que nas ruas eles são vistos como as luzes que podemos enxergar no fim do túnel.

O senhor pede autorização aos homenageados? Claro. Sem exceção. Tenho autorização da Arquidiocese de Olinda e do Recife até para fazer, em eventos religiosos, o papa Francisco. O ex-diretor da PF Leandro Daiello já tinha autorizado a turma da Lava-Jato. Pedi permissão ainda ao Joaquim Barbosa, ao Bretas e ao Moro. Por e-mail, Moro disse que ficou feliz com a homenagem. Só não autorizou quando o Vem pra Rua (movimento associado ao impeachment de Dilma Rousseff) quis o boneco emprestado para colocar na Avenida Paulista. Argumentou que o país vive um momento delicado e o seu boneco deve ser usado apenas em eventos de cunho cultural.

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Alguém não autorizou? Maria Bethânia, Gilberto Gil e Caetano Veloso. Bethânia disse que a religião dela não permitia. Estamos à espera do o.k. do Gil e do Caetano até hoje. Eles mereciam, mas desisti. A família do Jorge Amado autorizou, e ele representa mais a Bahia.

Os bonecos de políticos enfrentam críticas? Sim. Já fiz Lula, Dilma, FHC e Temer, mas no ano passado decidi não mais pôr presidentes brasileiros na rua. Colocamos anos atrás a Dilma no desfile e veio uma vaia gigantesca. Tive de tirá-la na hora. Quero evitar político e política. Há petistas que perguntam: “Ah, e o Sergio Moro?”. Respondo: “Ele é juiz, não político”.

Qual o critério para selecionar artistas? Alguns me criticam pela escolha de nomes como Zezé Di Camargo e Luciano, mas eles são ícones da cultura sertaneja. Luan Santana ainda não é para a nossa arte: pode chegar o momento dele, mas não agora. Escolho os maiores, quem tem história. Entre Pabllo Vittar e Ney Matogrosso, o Ney sempre estará na frente.

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