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Fábio Wajngarten corre atrás de assaltante e rende o bandido

"Não estava brincando de 'Rambo': eu treino tiros e tenho porte federal de arma"

Por João Batista Jr. Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 ago 2020, 18h29 - Publicado em 6 ago 2020, 18h04

O episódio aconteceu ao meio-dia desta quinta, 9, em uma calçada da Alameda Franca, no bairro nobre dos Jardins, em São Paulo. Enquanto cumprimentava seus pais, Fábio Wajngarten, secretário-executivo das Comunicações do governo de Jair Bolsonaro, sofreu uma tentativa de assalto. Um rapaz de jaqueta fechada de náilon pediu para que passasse o relógio. Wajngarten fingiu não entender o que o sujeito dizia para sacar sua arma e pedir para que ele se rendesse. Como o bandido tentou fugir, o secretário com pistola em punho correu atrás dele pelas ruas do bairro até conseguir detê-lo com a ajuda de pedestres.

O que aconteceu? Desci do carro na Alameda Franca, nos Jardins, e deixei a porta aberta. Eu ia pegar um par de óculos e dar um beijo nos meus pais, que não via há tempos. Foi então que chegou um cara de jaqueta de náilon fechada até a altura do pescoço. Ele pediu para eu passar o relógio. Eu estava de camisa e blazer, não tinha chance de ele ter visto um relógio que não estava à mostra. Ele repetiu duas vezes: “passa o relógio, só quero o relógio”. Olhei para meu pai, de 72 anos, e minha mãe, de 67, e fiz que eu não estava entendendo. Então afastei meus pais com a mão, saquei minha arma e pedi para ele se render.

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Qual foi a reação do bandido? Ele não esperava que eu estivesse armado. na verdade, ele tinha uma certeza de êxito tamanha que ficou surpreso e saiu correndo na direção contrária aos carros. Eu deixei o meu carro com porta aberta e meus pais na calçada para correr atrás do bandido, com arma na mão e falando alto para as pessoas saberem. Foi assim por três quarteirões. Um cara, então, passou uma rasteira nele e eu, que estava perto do bandido, consegui rendê-lo e ligar para a polícia. Você sabe o que ele me falou nesse momento?

E o que ele falou?
Parece brincadeira, mas ele falou assim: “eu sou trabalhador, instalo antenas”. Por favor! A polícia chegou em menos de dez minutos e fui muto bem atendido pela equipe do 78º DP de São Paulo.

Há casos em que os desfechos não terminam assim. Não teve receio de uma reação do bandido, caso ele também estivesse armado? Não tive medo. Eu tenho porte de arma federal, estava com uma pistola Sig Sauer 380. Não estava brincando de Rambo, eu treino tiro a cada dez dias, seja em São Paulo ou em Brasília.

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