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A vida na prisão e os novos passos de Rennan da Penha

Rotina de faxina e ausência de funk na cadeia; contrato assinado com a Sony em liberdade

Por João Batista Jr. Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 dez 2019, 18h30 - Publicado em 12 dez 2019, 18h26

No dia 20 de março, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou a prisão de Renan Santos da Silva, conhecido como Rennan da Penha, por associação ao tráfico de drogas. A pena: seis anos e oito meses de prisão em regime fechado. Outras dez pessoas tiveram penas no mesmo processo. Rennan havia sido inocentado em primeira instância, mas depois de recurso do Ministério Público do Rio de Janeiro, ele foi condenada. Só deixou a cadeia no dia 23 de novembro, com a mudança do entendimento de prisão em segunda instância feita pelo Supremo Tribunal Federal.

Durante os sete meses de reclusão, Rennan da Penha, o maior DJ de funk do Brasil do momento e responsável por transformar o Baile da Gaiola em case de sucesso das comunidades, ficou em duas prisões do mesmo complexo: em Bangu 9 e em Bangu 2. A mudança de prisão se deu pelo pedido de seu advogado, Allan Caetano Ramos. Rennan queria trabalhar, para ocupar a cabeça e abater a sua pena. Como não há empresas dentro do complexo oferecendo serviços como costura de bolas de futebol. Rennan trabalhou na ajuda de carcereiros na organização do presídio. A seguir, a conversa de Rennan com VEJA:

Como era a sua rotina nos sete meses em que ficou preso?
A rotina era igual a de todos os presos. Eu comecei a trabalhar com serviços gerais, limpando e desentupindo esgoto. A minha alimentação também era igual a de todos os outros detentos, nada demais.

O funk ocupava seu tempo na prisão de alguma forma? 
Na verdade, não. Para não ficar triste e lembrar dos bailes, eu não escutava rádios de funk. Ouvia mais pop. Eu ficava triste, muito triste, escutando funk. Não escrevi canções na prisão porque não sou bom de escrever, meu negócio é saber de batidas e produzir. De vez em quando, cantava com os colegas de cela.

Você acabou de assinar um contrato enorme com a Sony e vai gravar um DVD… 
Eu já tinha feito a parceria com a Sony pela música Me Solta, do Nego do Borel, mas depois fiquei atolado com os meus trabalhos. No caso, agora, assinamos um contrato de distribuição. É uma coisa enorme para um garoto de comunidade. Meu DVD terá parcerias grandes com Livinho e MC Pocahontas, mas vão rolar outras que estou buscando… Só quero saber de trabalhar e tocar a minha vida.

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