Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

VEJA Gente Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Valmir Moratelli
Notícias sobre as pessoas mais influentes do mundo do entretenimento, das artes e dos negócios
Continua após publicidade

Empresário fala de acidente que matou seu pai e Teori

Herdeiro do hotel Emiliano descarta sabotagem em queda de avião que vitimou relator da Lava Jato - e conta o que aprendeu sobre vinhos com Ed Motta

Por Bruno Meier Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 fev 2018, 18h10 - Publicado em 4 fev 2018, 18h10
Filgueiras: o relatório da FAB confirmou o que ele já sabia — não houve pane nem sabotagem (Lailson Santos/VEJA)

Um relatório da FAB divulgado neste mês conclui que não houve pane nem sabotagem no avião em que morreram cinco pessoas, incluindo seu pai, Carlos Alberto Filgueiras, e o ministro Teori Zavascki. Foi um alívio?  Para mim, não. Acompanhei as investigações e nunca tive dúvida de que o acidente foi uma consequência de erros do piloto. Nunca me abati com as teorias conspiratórias que surgiram.

Como foi o momento em que você recebeu a notícia do acidente? Quando houve a confirmação, o hangar telefonou para a secretária do meu pai, e ela me ligou imediatamente. Fui para Paraty. Foi um momento de tanta intensidade que eu não tive tempo de pensar nem de me emocionar. Sou o terceiro filho, e era o único que estava no Brasil. Só foi cair a ficha de que perdera meu pai dias depois.

O que você aprendeu com seu pai? Ele foi um visionário. Lançou um hotel com roupa de cama de algodão egípcio. Diziam: “Pô, algodão egípcio é muito caro. Quero ver ele repor esse investimento em um ano”. Esse mercado sempre tem demanda, porque as pessoas gostam de conforto e reconhecimento.

Continua após a publicidade

Seu apreço pelo vinho veio de seu pai? Meu pai gostava de bons vinhos, mas nunca se dedicou a entender do assunto. Minha paixão coincidiu com o período em que o Ed Motta veio fazer uma carta de vinhos para a gente, lá por 2006. Ele tem uma memória impressionante e um nariz apurado. Participei de várias degustações com o Ed Motta, que até morou no hotel por um tempo. Depois, visitei todas as regiões vinícolas da França e da Itália. É aí que você começa a dar nome aos bois e conhecer os produtores.

O Emiliano, fundado por seu pai e hoje presidido por você, abriu um hotel no Rio de Janeiro em 2016. Há diferenças entre administrar um hotel no Rio e em São Paulo? Os DNAs dos dois hotéis são muito próximos. São como irmãos, porém um é o artista que mora na praia e o outro é o executivo que trabalha de terno e gravata. Mas são as personalidades de dois filhos de uma mesma cultura.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.