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Por Valmir Moratelli
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Em meio à Covid-19, mercado de luxo no Brasil se vira com o WhatsApp

Peças são fotografadas pelas vendedoras para o envio das imagens a clientes que têm medo de as roupas serem manuseadas por muitas pessoas

Por João Batista Jr. Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 jul 2020, 17h10 - Publicado em 2 jul 2020, 16h12

A pandemia tem causado uma reviravolta na forma de vender roupas no mercado de luxo. No Brasil, desde os tempos áureos da Daslu, vendedoras de grifes internacionais levavam malas com os lançamentos para as casas de clientes VIPs, além de fazer as vendas dentro da própria loja. Agora a orientação é seduzir a clientela pelo WhatsApp. “A vendedora virou a loja em si”, contou uma gerente de uma grife francesa. As vendedoras estão recebendo comissões maiores, em alguns casos chegando a 8% do valor da compra efetuada (antes, variava entre 3% e 5%). Elas fotografam item por item e mandam para potenciais compradoras, que não querem mais ver muitas peças tocadas por outras pessoas.

O trabalho tem sido árduo. No caso do mercado de São Paulo, as pessoas muito ricas estão fora da cidade, em suas casas de campo em condomínios como Boa Vista, Haras Larissa e Quinta da Baroneza. “Quase não tem para quem vender, então pedimos indicação de amigos e amigos de amigos”, diz a vendedora de uma marca italiana. Antes da pandemia, uma vendedora da Hermès chegava a comercializar 1,2 milhão de reais por mês em bolsas e vestuário. A média mensal de venda despencou 80%. Se não fosse o whatsapp, a queda seria ainda mais acentuada. Com o mês de julho, há expectativa de incremento da venda por três motivos: flexibilização de horários abertos do comércio, pessoas perdendo o medo da Covid-19 (e, portanto, organizando festas e jantares) e baixa frequência de gente viajando para o exterior.

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Com grifes gigantes sofrendo com o momento, as menores têm se sobressaído e conquistado espaço no mercado. Helena Bordon lançou uma coleção de moletom que esgotou minutos após anunciar as peças em seu perfil do Instagram. As peças tie-dye — verdadeira febre durante a pandemia — da Elisa Zarzur venderam feito pão quente. Carol Bassi, cuja fama é de vender tudo o que indica, é outro exemplo de sucesso estrondoso mesmo diante da crise.

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Para impulsionar suas vendas e criar novas estratégias, o empresário Alexandre Birman, CEO do Grupo Arezzo, passou a fazer todos os dias uma live às 6h26, com meia-hora de duração. A transmissão é fechada apenas aos funcionários do conglomerado e tem tido uma adesão enorme. Objetivo: discutir como conquistar e se mostrar presente aos clientes.

Por outro lado, nos Jardins, bairro nobre de São Paulo, há inúmeras placas de “aluga-se” e “vende-se” em butiques que não resistiram à pandemia.

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