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Por Valmir Moratelli
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Christian Figueiredo não sabe porque ganhou um filme: ‘Mereço?’

Youtuber apresenta sua adolescência em 'Eu Fico Loko', que entra em cartaz nesta quinta-feira

Por Rafael Aloi Atualizado em 12 jan 2017, 09h19 - Publicado em 12 jan 2017, 08h59

Christian Figueiredo tem apenas 22 anos e mais de 7 milhões de seguidores em seu canal no Youtube, o Eu Fico Loko, que dá nome ao filme inspirado na adolescência do rapaz, que estreia nesta quinta-feira. O longa tem como base o primeiro livro lançado pelo youtuber em 2015 (com o mesmo título), que anuncia suas histórias como “as desaventuras de um adolescente nada convencional”. Porém, como o filme mostra, a vida de Christian Figueiredo seguiu o padrão de qualquer jovem de classe média, com dilemas e problemas bastante convencionais. Eu Fico Loko não está interessado no canal do garoto, mas em sua vida antes de se tornar famoso, tentando não passar vergonha na escola, dar o primeiro beijo e perder a virgindade.

Em conversa com o blog VEJA Gente, Christian disse que não sabe porque sua história mereceu virar um filme, apesar de ser parecida com tantas outras. “Eu sempre falei pra minha mãe: ‘Eu mereço isso que está acontecendo?’ Minha mãe me diz: ‘você simplesmente expôs sua adolescência e conquistou a identificação de outros jovens’. Fui um jovem que se abriu pra outros jovens. Não sei bem a fórmula e porque aconteceu. Mas agradeço a Deus por isso todos os dias”, confessa.

A popularidade gigante da web celebridade deve garantir um bom público nos cinemas. Enquanto isso, a produção captou 3 milhões de reais através de leis de incentivo, e pode captar mais 2,072 milhões até o final de 2017, segundo dados da Ancine.

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O ator Filipe Bragança interpreta Christian com 15 anos de idade, enquanto o youtuber aparece ocasionalmente para narrar a história e conversar com os espectadores. A trama gira em torno das trapalhadas do garoto junto com o melhor amigo Yan (José Victor Pires), a primeira “namorada” Gabriela (Giovanna Grigio), sua paixão platônica Alice (Isabella Moreira), e sua avó pirada (a ótima e hilária Suely Franco).

Christian garante que tudo que está no filme aconteceu de verdade, mas que o cinema exige uma adaptação exagerada. “O que é verdade e o que é mentira é sempre relativo. Quando você vai contar qualquer história numa roda de amigos, você dá aquela valorizada. O filme não tem nenhuma mentira, é minha adolescência do começo ao fim, só que dando aquela valorizada. Por exemplo, se a privada entupiu, como você vai contar isso? Então você destrói a privada. O que está no filme e no livro é 100% o Christian Figueiredo”, afirma.

Apesar de falar de temas como sexo e bebidas, fica claro que o roteiro tenta ser o mais sutil possível para o público mais novinho (o longa tem classificação etária de 12 anos). “A gente queria fazer um filme família. Tem a questão da primeira vez, do primeiro beijo, e como a gente vai mostrar isso para a mãe que vai com o filho de dez anos? No fim ficou algo para a família, porque apesar de eu estar passando por essas coisas a partir dos meus 15 anos, eu era um adolescente muito light, então deu pra passar isso de um típico adolescente loser. Também precisava adaptar de uma forma que quem leu o livro se identificasse, e quem não leu entendesse a essência da adolescência. A ideia era que os dois tipos de público tivessem empatia, gostassem de mim”, conclui Christian.

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