Ao assumir a prefeitura de São Paulo, há dois anos, JOÃO DORIA doou dois quadros de sua coleção para decorar o gabinete. Os visitantes do prefeito não se aguentavam diante de seu gosto, digamos, desenxabido: as obras eram de Romero Britto (imagine se fossem esculturas da primeira-dama, Bia Doria). Agora que assumiu o governo paulista, Doria ataca de novo de decorador. Na reforma que mandou fazer na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes, a parede antes tomada por quadros do acervo da casa — composto de 4 000 itens, que vão de Tarsila do Amaral a Candido Portinari — ficou lisinha. “As obras são volantes entre os cômodos”, justificou em resposta enviada a VEJA.
Publicado em VEJA de 20 de março de 2019, edição nº 2626
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