A ex-doleira Nelma Kodama está de emprego novo
A personal adviser usa tornozeleira eletrônica
A doleira Nelma Kodama investia no ramo hoteleiro. Ela conta a VEJA por que comemorou o fracasso do leilão de 37 quartos de hotel que já lhe pertenceram.
Nenhuma unidade do lote com seus quartos de hotel foi arrematada. Ficou feliz? No fundo do meu coração, sim. Adquiri tudo com o suor do meu trabalho como doleira. Nunca roubei dinheiro público nem desviei merenda de crianças. Já estive presa, paguei multa e agora cumpro pena em regime aberto, com tornozeleira. Não é justo tirarem meu patrimônio.
Qual era o valor do lance? Cada unidade rende apenas 400 reais por mês, mas o lance inicial era de 152 000 reais. Querido, era um péssimo negócio.
A senhora trabalha? Sim, faço serviços de personal adviser.
Traduza, por favor. Dou consultoria financeira e de eventos. Para uma clínica de estética em São Paulo, fiz um evento pelo qual recebi 20 000 reais. Queriam que eu fizesse o mesmo no Rio, mas a Justiça não me autorizou a pegar avião.